A partir das restrições internacionais pós-aftosa no Brasil houve uma mudança no ranking de exportações de carnes. Os exportadores de Mato Grosso do Sul (79,3%), São Paulo (3,5%), Rio Grande do Sul (2,4%) e Paraná (90%) perderam espaço, com saldo negativo de US$ 300 milhões. Por outro lado, houve o avanço das indústrias de Goiás (220%), Mato Grosso (237%), Minas (296%) e Rondônia (348%). No balanço, os embarques de cortes bovinos aumentaram 34,7% no período.
A partir das restrições internacionais pós-aftosa no Brasil houve uma mudança no ranking de exportações de carnes. Enquanto a indústria exportadora de suínos de Santa Catarina (-42,5%) e Paraná (-70,3%) registrou forte recuo em suas vendas, de janeiro a setembro de 2005 com igual período de 2007, com a perda chegando a US$ 258 milhões, cresceram as vendas de frigoríficos do Rio Grande do Sul (119%), Mato Grosso (422%) e Goiás (17%).
Os exportadores de Mato Grosso do Sul (79,3%), São Paulo (3,5%), Rio Grande do Sul (2,4%) e Paraná (90%) perderam espaço, com saldo negativo de US$ 300 milhões. Por outro lado, houve o avanço das indústrias de Goiás (220%), Mato Grosso (237%), Minas (296%) e Rondônia (348%). No balanço, os embarques de cortes bovinos aumentaram 34,7% no período.
Segundo reportagem de Mauro Zanatta, do Valor Econômico, os embarques de carne bovina mantiveram a competitividade graças ao deslocamento da produção de estados inabilitados para áreas livres de aftosa. O que não impediu que o Chile, até então quarto maior importador do produto brasileiro, reduzisse em US$ 122,5 milhões (-89,7%) suas compras, passando a 17º no ranking.
“O prejuízo financeiro foi grande, mas o pior foi perder todo o trabalho que se fazia para conquistar novos mercados, como os Estados Unidos”, comentou o diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Antonio Camardeli.