Enquanto o embarque de carne sofre com restrições da União Européia (UE), a exportação de gado vivo brasileiro vive um boom. Só em 2007 foi registrado aumento de 261,3% na receita, que bateu na casa dos US$ 259,955 milhões, em relação a 2006. O número de animais embarcados, para engorda e abate, chegou a 431,8 mil, aumento de 76,3%.
Enquanto o embarque de carne sofre com restrições da União Européia (UE), a exportação de gado vivo brasileiro vive um boom. Só em 2007 foi registrado aumento de 261,3% na receita, que bateu na casa dos US$ 259,955 milhões, em relação a 2006. O número de animais embarcados, para engorda e abate, chegou a 431,8 mil, aumento de 76,3%.
Os principais compradores são a Venezuela e o Líbano. No ano passado eles adquiriram, respectivamente, 247,3 mil e 183,8 mil animais.
Os números podem ser ampliados ainda mais se a Itália confirmar a compra de bezerros de Santa Catarina. Cuja demanda é estimada em 200 mil bovinos por ano.
Segundo reportagem de Gitânio Fortes, da Folha de S. Paulo, no ano passado a receita do Minerva com esses embarques realizados a partir do Pará, cresceu 305%, informou o superintendente de relações com investidores da empresa, Ronald Aitken. Em 2007, o embarque de boi em pé representou 19% das exportações do frigorífico. No ano anterior foram 5%.
Os bovinos exportados em 2007 colocaram o Brasil como o quarto maior exportador de gado vivo do mundo. Segundo estimativa do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA), o líder desse mercado foi o Canadá, com 1,260 milhão de animais, seguido do México (1,150 milhão) e da Austrália (765 mil).
O mercado mundial movimenta cerca de R$ 2 bilhões. Os R$ 259,955 milhões de receita das empresas brasileiras representam fatia de 13% desse bolo.
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É a “salvação” do pecuarista paraense que vive ha algum tempo a ditadura dos frigoríficos instalados no Estado.