Pedro Arraes assumiu o primeiro período de gestão à frente da Embrapa no dia 7 de julho de 2009. Entre as atividades realizadas nos últimos três anos, ele destaca a reestruturação da inteligência estratégica da Empresa, com a criação do Programa Agropensa, que criou um “núcleo de pesquisadores que estão trabalhando para produzir conhecimentos e estratégias sobre assuntos que poderão trazer impactos para a agricultura do futuro”.
O pesquisador Pedro Antonio Arraes Pereira foi reconduzido ao cargo de presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa. A recondução foi publicada nesta quinta-feira (16/08) no Diário Oficial da União.
Pedro Arraes assumiu o primeiro período de gestão à frente da Embrapa no dia 7 de julho de 2009. Entre as atividades realizadas nos últimos três anos, ele destaca a reestruturação da inteligência estratégica da Empresa, com a criação do Programa Agropensa. Na mesma linha, ele também considera um ponto positivo da atuação da Diretoria Executiva a reformulação da gestão da carteira de projetos, numa lógica de portfólios – conjuntos de projetos afins em temas de grande importância estratégica.
Ele cita ainda como realização importante da sua gestão a reestruturação da Fundação Eliseu Alves – a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica, antiga Funcredi. A entidade atua em parceria com a Embrapa, no apoio a pesquisas científicas e tecnológicas. A fundação trabalha na captação e administração de recursos financeiros de parceiros públicos ou privados. Ela também apoia os projetos da Embrapa por meio de contratações de consultores, bolsistas, estagiários, importações de equipamentos e prestações de contas.
A conclusão das atividades do Programa de Fortalecimento e Crescimento da Embrapa – PAC Embrapa, que possibilitou a inauguração de cinco novos Centros de Pesquisa (Embrapa Agrossilvipastoril, Embrapa Pesca e Aquicultura, Embrapa Cocais, Embrapa Agroenergia e Embrapa Estudos e Capacitação) também marcaram a gestão da Embrapa nos últimos três anos. “O PAC Embrapa viabilizou o investimento em mais de 200 obras para melhoria da infraestrutura da Empresa”, explica.
O investimento na recuperação das estruturas destinadas à preservação dos recursos genéticos, fundamentais para a pesquisa agropecuária (Bancos Ativos de Germoplasma-BAGs) é outro ponto positivo apontado por Pedro Arraes nos últimos três anos de gestão. O tema foi tratado no âmbito do projeto AgroVerde, que viabilizou a manutenção de infraestrutura dos BAGs de mandioca, feijão-caupi, arroz, soja e uva, utilizados, por exemplo, nos programas de melhoramento dessas culturas. Além disso, também promoveu estudos de caracterização e avaliação, multiplicação das variedades para distribuição e o aperfeiçoamento dos sistemas de informação em recursos genéticos.
A publicação do novo estatuto da Embrapa, que autoriza a atuação e operacionalização da Empresa no exterior, é um marco importante da gestão da Diretoria Executiva da Embrapa, segundo Pedro Arraes. “O novo estatuto vai dar mais agilidade aos trabalhos fora do território nacional, principalmente na área científica, além das atividades de cooperação técnica apoiadas pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e de negócios”, disse.
Consolidar processos que permitam à Embrapa responder com mais eficiência e mais agilidade as demandas da sociedade é uma das prioridades de Pedro Arraes em sua segunda gestão. Para isso, ele aposta no fortalecimento de um programa de desburocratização dos processos da Empresa e em um novo paradigma na gestão de pessoas, que busque a formação de novas lideranças.
Fonte: Embrapa, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.