Com crescimento de 15% ao ano, segundo dados da AcNielsen, o segmento de alimentos congelados atrai cada vez mais investimentos das empresas do setor. Esses produtos garantem maior lucratividade, estão sujeitos a uma menor incidência de restrições sanitárias e têm valor agregado médio por tonelada mais alto que as carnes in natura no mercado externo.
Com crescimento de 15% ao ano, segundo dados da AcNielsen, o segmento de alimentos congelados atrai cada vez mais investimentos das empresas do setor. Esses produtos garantem maior lucratividade, estão sujeitos a uma menor incidência de restrições sanitárias e têm valor agregado médio por tonelada mais alto que as carnes in natura no mercado externo. Não é para menos que os frigoríficos, como Marfrig e Minerva, incluíram esses produtos em seus planos de expansão.
De acordo com reportagem de Marina Pita, do Diário do Comércio e Indústria, a Perdigão quer crescer acima da média em 2007, alcançando 20% de aumento. Em 2006 a empresa tinha 28,6% do mercado; este ano já comemora a ampliação da fatia para 29,5%.
Segundo o gerente de Congelados, Natalinos e Infantis da Perdigão, Eduardo Jukus, o consumo de pratos prontos e proteína processada cresce graças a uma nova categoria de consumidores, com maior poder aquisitivo.
Com todas essas vantagens, começa no segundo semestre a corrida dos frigoríficos para fazer o lançamento de alimentos industrializados prontos para o consumo.
A Marfrig e o Minerva devem iniciar atuação no setor inclusive com novas aquisições. E a Perdigão planeja reforçar suas linhas para ganhar participação de mercado, assim como ocorreu em 2006.