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Enquete: 69% concordam com re-lançamento do Fundepec-SP

O BeefPoint lançou no dia 17 de novembro uma enquete perguntando a opinião dos leitores sobre o re-lançamento do Fundepec. Nesses 11 dias, 62 pessoas já opinaram, sendo que 69% delas concordam com o re-lançamento, 19% discordam e 11% não sabem.


Concordo

Dentre as pessoas que concordam com o re-lancamento do Fundepec, o principal argumento é de isso poderia contribuir para uma melhor fiscalização do setor e, principalmente para o desempenho sanitário do país.

Para Ciro Barros, da Agropecuária Embu, São Paulo-SP. Qualquer iniciativa paulista ou de outro estado que tenha como objetivo o fomento da atividade deve ser aplaudido.

Eduardo Penteado Cardoso, produtor de gado de corte de Uberaba/MG argumenta que o controle efetivo da aftosa em São Paulo, só ocorreu após o início da atividade do Fudepec e diz que “o sucesso foi tão evidente, que outros estados solicitaram permissão para utilizar o nome e a mesma filosofia dessa entidade”. Mas lamenta que “repentinamente o Fundepec foi “alijado” do convívio com os pecuaristas e viu-se sem função e, principalmente, sem recursos”.

Eduardo Barillari, de Ribeirão Preto/SP concorda com o re-lançamento e complementa que “o trabalho deste grupo contribuiu muito para a transformação da pecuária, que deixou de ser a herança de pai para filho para, enfim, tornar-se um negócio empreendedor”.

Fenelon Santos Velludo, pecuarista em Araçatuba/SP considera o re-lançamento do Fundepec importante na orientação e fiscalização nos órgãos estatais para melhor proteção ao produtor rural, contra os prejuízos causados pela febre aftosa.

Jose Luiz Couto Pedreira, da Gepecorte, Salvador-BA, sugere que cada estado tivesse o seu Fundepec, administrado com seriedade, firmeza de propósitos e atuando mais especificamente em questões de defesa sanitária, e ressalva que “é importante que não tenhamos sobreposição de organismos, associações, entidades de classe, pois, caso contrário, continuaremos sem voz ativa perante governos municipais, estaduais e federal, além de podermos negociar de igual para igual com os outros elos da cadeia produtiva da carne”.

Breno J P Barros completa: “excelente iniciativa, que deve ser abrangente e efetiva como o Fundecitrus, com marketing voltado ao trabalho do produtor, visando menos os executivos do órgão, além de trabalho de fiscalização e formação, principalmente para regiões de grande produção, como MS, MT, GO e RO”.

Louis Pascal de Geer, de Barretos-SP, sugere que o modelo deve ser adotado pelo país e incluir a sanidade e rastreabilidade animal, além de funcionar como agencia internacional da América Latina.

Discordo

Dentre os que discordam do re-lançamento do Fundepec, os argumentos, em geral dizem respeito ao custo que isso pode representar ao produtor rural, a pouca efetividade da fundação quando ainda existia e a falta de seriedade do governo.

Jose Sergio Garcia, proprietário da fazenda Jatobá, no estado de São Paulo comenta que “quando existia, só onerou o produtor e nunca se soube a contabilidade”. Ele defende que “cada um deve adquirir responsabilidade e cuidar como se deve de um rebanho”

Austregésilo Acácio Taveira, produtor de Presidente Prudente/SP, comenta que “O governo precisa apreender a fazer a lição de casa. Já pagamos impostos mais do que suficientes para que ele a faça”.

Fonte: Equipe BeefPoint

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