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Entidades de classe não podem certificar

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) negou o pedido da Associação Brasileira de Criadores (ABC) que pretendia ser uma das certificadoras do Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov). O secretário de Defesa Agropecuária do ministério, Luiz Carlos de Oliveira, informou que todas as associações que representam produtores não são isentas para certificar rebanhos, dentro dos interesses do ministério.

O secretário ressaltou que essas entidades podem certificar a origem de seus associados, ou seja, manter o cadastramento dos nascimentos e abates dos animais. No entanto, somente as certificadoras podem dar garantias de que determinado rebanho está dentro das normas do Sisbov.

O secretário concordou que a Instrução Normativa que define as regras do Sisbov não deixa claro qual o papel das associações na certificação da origem dos animais. “Ainda não sabemos se vamos reformular a instrução atual ou criar uma outra que esclareça a atual. Porém, vamos incluir as associações como certificadoras de origem”, afirma.

O presidente da ABC, Luís Alberto Moreira Ferreira, vai “aceitar a explicação” do Mapa. Ele disse que poderá entrar com um pedido de alteração de alguns artigos da Instrução Normativa.

Exceção

Os cerca de 10% do rebanho bovino brasileiro já identificados por algum processo, mesmo marcação à ferro, estão dispensados de novo registro de identificação, segundo Oliveira. Ele afirma que a adoção de 17 dígitos para identificação do animal é exagerada, lembrando que os 2 dígitos extras destinam-se à identificação da região de micro-bacia.

Fonte: Gazeta Mercantil e Campo Grande News (por Paulo Nonato de Souza), adaptado por Equipe BeefPoint

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