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8 de novembro de 2007

Entidades de MS comemoram novo status

O reconhecimento de Mato Grosso do Sul como área livre de aftosa com vacinação foi comemorado por autoridades e entidades do estado, que há muito aguardavam essa decisão que muda os rumos da pecuária sul-matogrossense.

O reconhecimento de Mato Grosso do Sul como área livre de aftosa com vacinação foi comemorado por autoridades e entidades do estado, que há muito aguardavam essa decisão que muda os rumos da pecuária sul-matogrossense.

Para o presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Laucídio Coelho Neto, é o passo mais importante para que a OIE (Organização Mundial de Sanidade Animal) tenha o mesmo entendimento. “Essa medida agora vai ter reflexo mais expressivo a partir do reconhecimento pela OIE, mas alguns países já estão antecipando essa decisão, como Israel, Rússia e Egito. Até o final de janeiro deveremos ter o reconhecimento da OIE e depois vai ser negociado país a país”, afirmou.

O presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Ademar Silva Junior, também recebeu a notícia com entusiasmo e alívio. “Agora começa o trabalho burocrático. É uma questão de tempo até abrirem os mercados”, afirmou.

“Mato Grosso do Sul volta a ter o status de antes de 8 de outubro de 2005: fomos reconhecidos como área livre da aftosa com vacinação e já estamos aptos a exportar”, disse a secretária Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (Seprotur), ressaltando que o reconhecimento por parte do ministério é apenas o primeiro passo. “Ainda temos outros degraus para subir”, frisou, referindo ao reconhecimento perante a OIE. As informações são de Paulo Fernandes, do Campo Grande News, e da Seprotur.

0 Comments

  1. Jose Antonio Vieira da Silva disse:

    É alívio que todos os produtores sentem ao ter de volta o status do reconhecimento do MS como área livre da aftosa. O país como um todo sofreu com vocês. Veja se fazem a lição sem erros, agora. Porque o que acontece vocês nos atinge.

  2. Rafael Henrique Ruzzon Scarpetta disse:

    Até que enfim!!
    O que eu tenho a dizer, é que a nossa politica ainda é muito ineficiente, lenta, por demorar 2 anos para receber o status de área livre de aftosa com vacinação. O exemplo é o que acabou de acontecer com o Reino Unido, e que em 30 dias já não se tem mais noticias em nenhuma mídia. Nós precisamos de 2 anos???
    Outra coisa é que a @ está a quase 40 U$$, muito bom, mas o nosso governo agora resolve abaixar o preço do Dólar, que se estivesse como já esteve a mais de 3 R$, seriam 120 R$/@. Vamos ver se quando o Dólar voltar a subir, e a previsão é essa, o U$$ futuro está a R$ 2,12, o frigorífico vai repassar para o produtor. Cabe aos representantes da classe lutarem por isso.
    Nossa classe é muito forte, e espero q se façam presente.
    Abraços

  3. Eduardo Penteado Cardoso disse:

    Muito importante esse reconhecimento. Agora vamos ver quando os animais vão poder circular pelo Brasil afora.

    Vendi alguns touros para o Estado do Pará e, acreditem, preciso submetê-los à quarentena, com todos os entraves burocráticos, além de despesas extras. Estou localizado em Minas Gerais e essa restrição se deve ao fato de, embora não tenha havido nenhum foco de aftosa, este Estado pertence ao mesmo Circuito Pecuário que o Mato Grosso do Sul.

    Até o Estado do Tocantins encontra-se na mesma situação: tenho um amigo em Araguaína (TO) que vendeu touros para o Pará, a uns 200km de distância da sua fazenda, mas que só pode entregar os touros após a quarentena, pois o Tocantins também faz parte do mesmo Circuito Pecuário, embora esteja a uns 3.000km de Eldorado(MS).

    Situação esquisita, não?

    Eduardo Penteado Cardoso
    Fazenda Mundo Novo
    Uberaba/MG