As exportações de carne bovina dos Estados Unidos ainda estarão sujeitas ao sistema de cotas e tarifas, mas a entrada na OMC deverá forçar a Rússia a ser mais consistente e transparente na forma como faz comércio com os Estados Unidos.
A entrada da Rússia na Organização Mundial de Comércio (OMC) não resolverá todos os problemas que os exportadores de carne bovina e suína dos Estados Unidos estão tendo no envio de produtos a esse país, mas deverá colocar a Rússia dentro dos padrões internacionais.
Isso de acordo com o vice-presidente sênior da Federação de Exportação de Carnes dos Estados Unidos (USMEF, sigla em inglês), Thad Lively, que espera que a Rússia receba um convite oficial para entrar na OMC no meio de dezembro. O processo para entrada deverá se estender até 2012, à medida que a Rússia faz as mudanças legislativas que serão requeridas.
Lively disse que as exportações de carne bovina e suína dos Estados Unidos ainda estarão sujeitas ao sistema de cotas e tarifas relacionadas, mas a entrada na OMC deverá forçar a Rússia a ser mais consistente e transparente na forma como faz comércio com os Estados Unidos.
“Como resultado da entrada na OMC, a Rússia agora concordou em viver de acordo com as regras do resto dos países que já estão inseridos (na OMC). Assim, fundamentalmente o que isso significa é que se a Rússia escolher usar as regras de uma forma que não são baseadas na ciência, então nós teremos um supremo tribunal, para falar, informar sobre o problema, o que não tínhamos até agora”.
Até setembro, as exportações de carne bovina à Rússia aumentaram em 67% em valor, para quase US$ 196 milhões, dando à Rússia o quinto lugar no ranking dos mercados de exportação em valor.
Fonte: site MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.