Miguel da Rocha Cavalcanti entrevistou Ernesto Coser Netto, gerente comercial da Associação dos Criadores de Brangus a respeito das ações da Associação e marcas de carne. Na semana passada, a Equipe BeefPoint esteve na Feicorte 2010 e gravou diversas entrevistas com os participantes da feira, o material ficou bastante interessante e será disponibilizados ao longo dos próximos dias, confira!
Miguel da Rocha Cavalcanti entrevistou Ernesto Coser Netto, gerente comercial da Associação dos Criadores de Brangus a respeito das ações da Associação e marcas de carne. Na semana passada, a Equipe BeefPoint esteve na Feicorte 2010 e gravou diversas entrevistas com os participantes da feira, o material ficou bastante interessante e será disponibilizados ao longo dos próximos dias, confira!
“A Associação do Brangus apesar de pequena é a responsável pela raça que o mercado quer. Então meu objetivo é unir essas pessoas, que produzem Brangus, para conseguir um preço melhor na venda da carne”.
“No Brasil, o mercado como um todo pensa que carne de qualidade é um mercado de nicho. Eu discordo. Para mim este nicho é o consumidor e comprou e gostou”.
“Pensando em marketing de carne, nunca foi feito esse marketing da carne. Nunca se ensinou a dona de casa a comprar carne, nunca se ensinou balconista de açougue a vender carne. Então o consumidor não conhece o que é carne de qualidade”.
“A ideia da Brangus é desenvolver estratégias para que a dona de casa aprenda a comprar carne e possa ter a opção de comprar um produto de qualidade e padronizado”.
“Quando falamos em marca de carne, tem mercado para todo mundo”.
“A Brangus pretende criar este conceito de marca, para valorizar sua carne e o trabalho dos produtores de Brangus, que devem receber um plus por este reconhecimento. Não custa mais produzir Brangus, pois é um animal que produz carne de excelente qualidade e ele é um animal extremamente adaptado às condições brasileiras”.
“No momento, o foco da associação é trabalhar essa questão da marca de carne. Já conversamos com alguns frigoríficos, fomos bem recebidos e o momento é bom para esta ação de “descomoditização” da carne bovina”.
“Hoje temos 120 -130 sócios, que detêm a semente deste projeto de diferenciação da carne Brangus. A partir do momento que esse trabalho começar a girar e o setor perceber as vantagens dele, o número de associados com certeza irá aumentar e também irá aumentar o número de produtores utilizando a genética Brangus”.
“O cruzamento industrial voltou e para produzir com qualidade e grande volume é preciso utilizar esta tecnologia. A melhor forma de tirar vantagem dela é utilizando o Brangus”.
O desenvolvimento deste projeto só foi possível graças ao apoio da Allflex, In Vitro Brasil e Pioneer Sementes, que confiaram no trabalho da Equipe BeefPoint e viabilizaram a produção das entrevistas gravadas na Feicorte 2010.