Para o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Inácio Kroetz, melhorar a situação sanitária na América do Sul em relação à febre aftosa "não é só uma necessidade econômica, mas um ato de inteligência e de visão do futuro". Ele preside a 15ª Reunião Interamericana em Nível Ministerial sobre Agricultura e Saúde, a RIMSA 15, que acontece no Rio de Janeiro.
Para o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Inácio Kroetz, melhorar a situação sanitária na América do Sul em relação à febre aftosa “não é só uma necessidade econômica, mas um ato de inteligência e de visão do futuro”. Ele preside a 15ª Reunião Interamericana em Nível Ministerial sobre Agricultura e Saúde, a RIMSA 15, que acontece no Rio de Janeiro.
“São tão evidentes os benefícios econômicos resultantes da eventual erradicação da doença que, às vezes, é difícil compreender que se façam os necessários esforços técnicos e ações de campo”, completou.
Kroetz mencionou exemplos recentes de impactos econômicos significativos em decorrência de crises sanitárias em animais, como o surto de aftosa no Reino Unido em 2001, causando perdas estimadas em US$ 7 bilhões e, no Uruguai, no mesmo ano, com prejuízos aproximados de US$ 700 milhões.
O secretário enfatizou ainda as dificuldades de acesso a mercados com restrições sanitárias, apesar da situação ser favorável em termos de sanidade animal. Estas dificuldades se somam aos entraves comerciais, como cotas e sobretaxas e os subsídios agrícolas. “Com freqüência cada vez maior, surgem restrições sanitárias ou pseudo-sanitárias por parte dos países importadores, muitas das quais baseadas em fundamentos técnico-científicos discutíveis”, afirmou.
As informações são do Mapa.