Mercados Futuros – 19/04/07
19 de abril de 2007O avanço da cana no pasto: realidade e folclore
23 de abril de 2007Esalq/BM&F cai R$ 0,40, relação de troca em 1:2,24
O indicador Esalq/BM&F à vista foi cotado a R$ 55,61/@, queda de R$ 0,40. Na reposição, alta de R$ 1,41 no indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista, que foi cotado a R$ 410,35/cabeça, ficando a relação de troca em 1:2,24. No mercado futuro, recuos na maioria dos vencimentos, outubro/07 fechou a R$ 60,47/@ (-R$ 0,06).
O indicador Esalq/BM&F à vista foi cotado a R$ 55,61/@, queda de R$ 0,40. No mercado futuro, recuos na maioria dos vencimentos, outubro/07 fechou a R$ 60,47/@ (-R$ 0,06). Maio/07 teve queda de -R$ 0,08, fechando a R$ 53,22/@ e o primeiro vencimento, abril/07, fechou a R$ 55,11/@, variação de -R$ 0,04, com 834 contratos negociados e 2.271 contratos em aberto.
Tabela 1. Fechamento do mercado futuro em 19/04/2007
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista x contrato futuro abril/07
No mercado físico, recuo em 5 praças levantadas. Foram registradas quedas de R$ 1,00 nas cotações de Dourados/MS (R$ 53,00/@), Goiânia/GO (R$ 54,00/@) e Mozarlândia/GO (R$ 54,00/@), no Rio Grande do Sul recuo de R$ 0,05 na região norte do estado (R$ 2,10/kg) e na região sul (R$ 2,00/kg).
Tabela 2. Resumo das cotações do mercado físico do boi
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações.
Redução também nos preços da carne bovina no atacado, os valores pagos pelo traseiro e dianteiro tiveram queda de R$ 0,10, sendo negociados a R$ 4,10 e R$ 2,40, respectivamente, a cotação da ponta de agulha permaneceu inalterada a R$ 2,20. Ficando o equivalente físico em R$ 47,85/@.
Tabela 3. Preços do atacado de carne bovina
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&F x equivalente físico
Na reposição, alta de R$ 1,41 no indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista, que foi cotado a R$ 410,35/cabeça. Fazendo a relação de troca cair ainda mais, para 1:2,24.
Gráfico 3. Relação de troca bezerros por boi gordo (16,5 @)
André Camargo, Equipe BeefPoint
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Não existe motivo para queda de preços neste momento, tanto que o boi que está sendo abatido, ou o que já está comprado, estão com preço velho ou seja com R$1,00 acima. Agindo desta maneira, fazer escala de 6 ou 7 dias e tentar comprar mais barato, os frigoríficos estão dando um tiro no próprio pé, pois o atacado em São Paulo, que dita o preço da carne no país, não perdoa e baixa o preço na hora.
Por este motivo veja a confusão que os frigoríficos aprontam:o produtor fica satisfeito porque vendeu antes da baixa, ganha no preço mas perde no peso, o frigorífico ganha no peso mas perde no preço para o atacado, o atacado distribui para o açougue por um preço menor porque comprou melhor, o açougueiro compra mais barato não mexe na tabela, e ganha sozinho.
Com relação ao gado magro, ou de reposição, as ofertas continuam pequenas mas a demanda diminuiu, não sei se os compradores fizeram suas posições, ou saíram do mercado apostando numa maior oferta do bezerro para o próximo mês. No dia primeiro de maio começa a etapa de vacina contra aftosa, os animais não podem ser comercializados em leilões antes dos 7 dias da vacinção, com isto vamos ver como vai se comportar o mercado após o dia 10.
Desde aquí (Uruguay) tiendo a pensar que el descenso del precio puede deberse a muchas causas, entre las que destaco: el natural aumento de la oferta antes de las heladas, y -creo que lo más importante- es la apreciación del Real (Tengo entendido que la cotización del dólar ha caído por debajo de los 2 reales). En una ganadería crecientemente exportadora, el precio se orienta por la paridad de exportación, y ésta en reales ha descendido. No creo que haya que buscar la explicación en actitudes monopòlicas en un mercado que entiendo no es monopólico.
Gracias