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Estados começam vacinação contra aftosa

Rio Grande do Sul, Amapá, Ceará e Rio Grande do Norte começam amanhã (1o/8) a campanha de vacinação contra febre aftosa imunizando animais bovinos e bubalinos. Está prevista a vacinação de nove milhões e 300 mil cabeças de gado. Os demais estados promovem campanhas de vacinação de acordo com calendário elaborado pelas secretarias de agriculturas em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O governo brasileiro tem como meta eliminar a febre aftosa até 2005.

Esta é a segunda etapa de vacinação no Rio Grande do Sul. A primeira fase foi realizada em janeiro, com 13 milhões e 630 mil cabeças de gado vacinadas, o que representa 97% do rebanho. Serão vacinados apenas os animais com menos de 24 meses, pois o restante está protegido pela cobertura vacinal atingida nas últimas campanhas. De acordo com dados da Secretaria de Agricultura do RS (SAA), cerca de cinco milhões de exemplares devem receber a dose. A campanha estende-se até 15 de setembro, com perspectiva de que 70% do rebanho seja vacinado com “agulha oficial”, ou seja, com o acompanhamento de funcionários do governo.

Prazo maior

O prazo poderá ser estendido se houver muita chuva durante o inverno. A segunda etapa não foi realizada em maio porque o estado estava fazendo o inquérito soroepidemiológico, cujo resultado será divulgado na próxima semana. “Poderíamos ter falsos reativos, se fizéssemos naquela época”, afirma o diretor do Departamento de Produção Animal da SAA, Walter Léo Verbist.

Em fase final de saneamento, o Estado deve retornar à condição sanitária de livre de febre aftosa com vacinação a partir da avaliação da Comissão Geral de Febre Aftosa da Organização Internacional de Epizootias (OIE). A Comissão reúne-se de 25 de novembro a 6 de dezembro, na sede do Panaftosa, no município de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

Os estados de Ceará, Rio Grande do Norte e Amapá realizam a primeira etapa deste ano, com previsão de atingir 3,5 milhões de reses.

Hoje, o Brasil tem 42% de seu território e 71% do seu rebanho bovino e bubalino em zona livre de febre aftosa. Primeiro, ficaram livres os rebanhos do Circuito Pecuário Sul. Mais recentemente, os estados do Centro-Oeste, Sudeste e Leste também foram declarados como zona livre de febre aftosa com vacinação.

A produção e exportação de carne bovina e bubalina empregam, diretamente, sete milhões de pessoas em toda a cadeia produtiva. Parte expressiva desses empregos e da renda associada ao segmento decorre do padrão de qualidade alcançado pela carne bovina brasileira.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Diário Popular e Gazeta Mercantil (por Neila Baldi), adaptado por Equipe BeefPoint

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