O mercado brasileiro reduziu mais uma vez a estimativa para a inflação este ano, mas deixou inalterada as projeções para a taxa básica de juros. De acordo com pesquisa feita pelo Banco Central, divulgada nesta segunda-feira, 25, analistas reduziram para 6,34% a estimativa para a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que baliza a política de metas de inflação no País. Apesar da mudança no cenário de curto prazo, o quadro para 2009 continua o mesmo.
O mercado brasileiro reduziu mais uma vez a estimativa para a inflação este ano, mas deixou inalterada as projeções para a taxa básica de juros. De acordo com pesquisa feita pelo Banco Central, divulgada nesta segunda-feira, 25, analistas reduziram para 6,34% a estimativa para a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que baliza a política de metas de inflação no País.
No levantamento anterior, analistas esperavam que a inflação este ano atingisse 6,44%. Apesar da mudança no cenário de curto prazo, o quadro para 2009 continua o mesmo. Analistas acreditam que o IPCA fechará o próximo ano com alta de 5%. Com isso, o cenário de juros traçado pelos analistas também não sofreu alterações. Os cálculos apontam para uma taxa de juros de 14,75% ao final deste ano e de 14% em dezembro de 2009.
Em termos de crescimento, a aposta é que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá 4,8% este ano, mesmo patamar indicado no levantamento anterior. Mas para 2009, a projeção sofreu mais um corte, passando de 3,70% para 3,65%.
O mercado ainda elevou a previsão para a taxa de câmbio no fim de 2008 para R$ 1,62, de R$ 1,61; mas manteve a projeção para a cotação do dólar ante o real em 2009 em R$ 1,72.
A previsão para o Investimento Estrangeiro Direito (IED) em 2008 caiu para US$ 34,5 bilhões, de US$ 34,65 bilhões na semana passada. Para 2009, a previsão do IED foi mantida em US$ 30 bilhões, pela 15ª vez seguida.
A reportagem é da Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.