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Estudo revela perda abaixo do nível de tolerância no transporte de grãos

Os índices de perdas no transporte de grãos no Brasil estão abaixo da do nível de tolerância de 0,25% utilizada atualmente pelas transportadoras, chegando a 0,1% no caso do milho. O dado consta de resultados preliminares do estudo de Perdas no Transporte Rodoviário de Grãos coordenado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e desenvolvido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O resultado está entre os temas debatidos no Seminário Internacional sobre Perdas na Armazenagem e Transporte de Grãos, realizado nesta quarta e quinta-feira (28 e 29) pela Companhia, em parceria com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Trata-se do primeiro estudo realizado no país que mensura a perda de grãos no momento do transporte. “O parâmetro é fundamental para identificar os desafios a serem vencidos para diminuir ainda mais o índice e chegar aos menores patamares possíveis de perda”, afimou o superintendente de Armazenagem da Conab, Stelito dos Reis.

A pesquisa também revela remoções de trigo e do arroz em casca. No primeiro caso, o indicador aponta perda de cerca de 0,17%. A situação é ainda melhor para o segundo produto, com índice de aproximadamente 0,13%. Essas métricas apontam perda, por tonelada transportada, de 1,2 kg/t para o milho, 1,7 kg/t para o trigo e 1,29 kg/t para o arroz em casca. A estimativa de valor dessas perdas equivalem a R$ 0,51/t, R$ 1,40/t e R$ 1,13/t, respectivamente.

O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wilson de Araujo Vaz, observou que “como a rentabilidade dos produtores rurais passa por redução de custos ou incremento de receitas, na medida em que ocorrem perdas na armazenagem ou no transporte de grãos, isso equivale a não realizar receita ou ter um aumento de custos”.

Na perda em armazenagem, os resultados parciais da Conab indicam que, a partir do uso de tecnologias, é possível chegar a índices menores dos praticados atualmente.

Fonte: Mapa.

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