A demanda por carne bovina dos Estados Unidos está aumentando nos mercados externos, mas a reduzida oferta está forçando uma alta nos preços. Esse é um dos desafios que os exportadores norte-americanos enfrentam quando tentam vender produtos no mercado externo, disse o vice-presidente da Federação de Exportações de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation - USMEF) para a região da Ásia-Pacífico, Joel Haggard, em um seminário via internet organizado pelo Cattlemen´s Beef Board.
A demanda por carne bovina dos Estados Unidos está aumentando nos mercados externos, mas a reduzida oferta está forçando uma alta nos preços. Esse é um dos desafios que os exportadores norte-americanos enfrentam quando tentam vender produtos no mercado externo, disse o vice-presidente da Federação de Exportações de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation – USMEF) para a região da Ásia-Pacífico, Joel Haggard, em um seminário via internet organizado pelo Cattlemen´s Beef Board.
“O fato de nosso rebanho estar reduzindo em um período de [crescente] demanda, especialmente na Ásia, é um pouco infeliz. Quando estamos falando sobre escassez, estamos falando sobre altos preços e, então, torna-se uma questão de quando as pessoas começam a se afastar do mercado porque os preços aumentaram muito”.
A Coreia do Sul tem sido o mercado de maior crescimento para a carne bovina dos Estados Unidos, particularmente devido à demanda do país por short ribs. Haggard disse que os consumidores nesse país até agora não mostraram sensibilidade aos preços, mas a US$ 8,8 o quilo desse corte, o preço está atingindo níveis recordes. Os consumidores nas Filipinas já estão mais sensíveis aos aumentos de preços, disse ele.
A economista da USMEF, Erin Daley, disse que a falta de short ribs é esperada. De fato, cálculos brutos mostram que os Estados Unidos estão exportando “uma boa parte se não toda sua produção de short rib”, disse ela. Ela disse que a USMEF está “trabalhando duro” para desenvolver cortes alternativos que podem se adequar aos gostos dos coreanos.
Apesar do crescimento nas exportações de carne bovina na Coreia do Sul e em outros mercados asiáticos, Haggard citou o impacto relacionado às barreiras criadas por causa da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), com US$ 14 bilhões em perdas comerciais representando um dado conservador.
Entre os desafios está a retomada da participação de mercado que a Austrália acabou abocanhando. Ele disse que a Austrália está aumentando seus esforços para manter o crescimento que apresentou durante a ausência da carne bovina dos Estados Unidos. As campanhas de marketing australianas, por exemplo, enfatizaram a falta relativa de capacidades de rastreabilidade nos Estados Unidos.
Haggard disse que acredita que a falta de capacidade de rastreabilidade nos Estados Unidos tem sido um fator de influência nas restrições aos acessos e aceitação dos consumidores, especialmente na China e em Hong Kong, apesar de dizer que a rastreabilidade não tem sido um fator de impedimento nos acordos comerciais de carne bovina. A rastreabilidade não significa prevenção de EEB, disse ele, mas o ponto é que os países estão dizendo “Você teve um caso de EEB, você tem rastreabilidade?”.
“Em Hong Kong e China, essa será uma área onde teremos que nos engajar para aumentar nosso acesso”, disse Haggard.
A reportagem é do MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.