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EUA aprova importações de carne bovina do Canadá

Uma corte dos Estados Unidos aprovou na terça-feira passada a continuação das importações de carne bovina e bovinos do Canadá, rejeitando os esforços de um grupo de produtores para impor uma barreira por causa de preocupações relacionadas à Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB).

Uma corte dos Estados Unidos aprovou na terça-feira passada a continuação das importações de carne bovina e bovinos do Canadá, rejeitando os esforços de um grupo de produtores para impor uma barreira por causa de preocupações relacionadas à Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), informou reportagem da agência Reuters.

A organização de Montana R-CALF (Ranchers Cattlemen Action Legal Fund United Stockgrowers of America) argumentou que os bovinos canadenses vivos apresentam risco para o rebanho dos EUA e devem ser banidos.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) disse que o Canadá tem medidas de segurança contra EEB em prática para evitar a disseminação da doença.

“Tendo revisado os aspectos essenciais deste caso, concluímos que a agência considerou os fatores relevantes e articulou uma conexão racional entre os fatos encontrados e sua decisão para designar o Canadá como país de risco mínimo”, disse a juíza Cynthia Holcomb Hall para a Corte de Apelação do Nono Circuito dos EUA.

O Governo dos EUA impôs uma barreira ao gado canadense após o Canadá ter registrado seu primeiro caso de EEB em 2003. o país planejou a reabertura da fronteira em 2005 para importações de gado canadense, mas a R-CALF obteve uma injunção temporária de uma corte federal de Montana.

O USDA apelou à Corte de Apelação do Nono Circuito, que rejeitou os argumentos do R-CALF e reabriu a fronteira dos EUA às importações de bovinos canadenses. A corte federal de Montana em 2006 também decidiu em favor do USDA.

Uma equipe de três juízes do Nono Circuito localizado em San Francisco re-examinou outra apelação do R-CALF. A comissão avaliou ponto a ponto os argumentos do R-CALF, mas encontrou falhas neles.

“A agência – no momento em que tomou sua decisão – apoiou-se adequadamente em estudos da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e do Centro de Análise de Riscos de Harvard descobrindo que os controles nas rações foram a forma mais efetiva de prevenir a disseminação da EEB”.

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