Nas últimas semanas, as exportações de carne bovina dos Estados Unidos têm sido sustentadas por um forte aumento nas vendas para a Rússia, com um volume de 800 a 1.200 toneladas por semana, de acordo com a Federação de Exportações de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation - USMEF). A taxa de câmbio da moeda russa com relação à moeda brasileira - o Brasil é o principal competidor na Rússia - torna os Estados Unidos muito competitivos nesse mercado.
Nas últimas semanas, as exportações de carne bovina dos Estados Unidos têm sido sustentadas por um forte aumento nas vendas para a Rússia, com um volume de 800 a 1.200 toneladas por semana, de acordo com a Federação de Exportações de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation – USMEF).
Dados semanais recentes mostraram exportações de carne bovina à Rússia a níveis não vistos desde meados de 2008, ano em que as exportações norte-americanas à Rússia atingiram um recorde de US$ 95,3 milhões.
“Essa é uma área em que estamos muito entusiasmados e excitados nesse estágio do jogo”, disse o vice-presidente sênior da USMEF, Thad Lively. “A economia russa está se recuperando lentamente, assim como na maioria dos países do mundo. O preço do petróleo está aumentando e isso deverá ter um grande papel em qualquer coisa que acontece na economia russa”.
“Outra coisa que trabalha em nosso favor é a moeda russa, que está muito forte comparada com o dólar dos Estados Unidos de forma que aumenta o poder de compra de nossos clientes na Rússia. Todos esses fatores combinados com o fato de que existe uma demanda fundamental por nosso produto na Rússia nos coloca em forte posição tanto competitivamente quanto na nossa capacidade de abastecer o mercado”.
A Rússia é normalmente o principal mercado para fígado e outros miúdos bovinos, mas Lively disse que a diferença real tem sido o aumento na demanda por cortes de carne in natura. Ele disse que a taxa de câmbio da moeda russa com relação à moeda brasileira – o Brasil é o principal competidor na Rússia – torna os Estados Unidos muito competitivos nesse mercado.
A reportagem é do MeatPoultry.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.