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EUA: calor e seca prejudicam produção de carne

A onda de forte calor que passou pelos Estados Unidos na última semana tem piorado a seca que já tem um mês, o que poderá ter efeitos em longo prazo nos preços das carnes bovina, suína, de frango, além de outras commodities animais, informou reportagem da agência Reuters.

A onda de forte calor que passou pelos Estados Unidos na última semana tem piorado a seca que já tem um mês, o que poderá ter efeitos em longo prazo nos preços das carnes bovina, suína, de frango, além de outras commodities animais, informou reportagem da agência Reuters.

“A seca de 2006 tem sido muito extensa e já está tendo impacto nas decisões tomadas pelos pecuaristas”, disse o economista do Livestock Marketing Information Center, em Denver, Colorado, Jim Robb.

Com a queima das pastagens, os produtores estão tendo que reduzir o tamanho de seus rebanhos. Isso coloca mais carnes nas prateleiras das lojas em curto prazo, reduzindo os preços no varejo. No entanto, em longo prazo isso levará a uma pressão de alta nos preços, à medida em que a oferta de carne bovina diminuir novamente.

Na Califórnia, estado que tem os maiores rebanhos leiteiros dos EUA, milhares de vacas têm morrido devido ao calor intenso desde o meio de julho. As altas temperaturas, entre 32 e 38 graus Celsius estão afetando regiões produtivas dos EUA, como por exemplo, o Meio-Oeste e a região das Grandes Planícies, regiões importantes na produção de bovinos e suínos.

A região também produz grande parte dos grãos usados em rações como milho, que apresentaram aumento nos preços devido ao medo pelas perdas com a seca, aumentando os custos aos pecuaristas. Mesmo antes do último aumento nas temperaturas, os EUA já estavam enfrentando sua seca mais extensa dos últimos três anos, levando a um aumento nos preços dos grãos.

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