A Cargill decidiu parar de aceitar bovinos que receberam o Zilmax até saírem os resultados da pesquisa que está sendo feito pela Merck Animal Health, fabricante do beta-agonista. Os últimos animais atualmente sendo tratados com Zilmax que estão na cadeia de fornecimento da Cargill serão abatidos até o final de setembro. A Cargill suspenderá a compra de bovinos que receberam Zilmax na América do Norte, aguardando a pesquisa que está sendo conduzida pela Merck, disse a companhia em seu site.
A Cargill decidiu parar de aceitar bovinos que receberam o Zilmax até saírem os resultados da pesquisa que está sendo feita pela Merck Animal Health, fabricante do beta-agonista.
Os últimos animais que atualmente sendo tratados com Zilmax serão abatidos até o final de setembro. A Cargill suspenderá a compra de bovinos que receberam Zilmax na América do Norte, aguardando a pesquisa que está sendo conduzida pela Merck, disse a companhia em seu site.
A afirmação foi postada três dias após a Merck anunciar que pararia de vender Zilmax enquanto avalia se existe uma ligação entre seu produto e uma crescente quantidade de evidências de que os bovinos estão chegando às plantas de abate com dores, apáticos e, em alguns casos, incapazes de andar.
As ações tomadas pela Merck e pela Cargill foram tomadas após uma carta que a Tyson Foods enviou a seus fornecedores no começo de agosto dizendo que deixaria de aceitar animais que receberam Zilmax a partir de 6 de setembro. Na ocasião, o porta-voz da Cargill disse que a companhia continuaria processando bovinos tratados com beta-agonistas, incluindo o Zilmax. Embora a Cargill não tenha relacionado o Zilmax a nenhum incidente específico envolvendo bem-estar animal, a companhia acredita que são necessárias mais pesquisas para responder às questões levantadas recentemente sobre o uso desse produto.
A Cargill citou uma reunião da Associação Nacional de Produtores de Carne Bovina (NCBA) no começo de agosto onde vários frigoríficos discutiram as situações que acreditavam que estavam relacionadas ao uso de beta-agonistas. O chefe de bem-estar animal do JBS USA, Lily Edwards-Callaway, apresentou um vídeo na reunião de animais apresentando problemas, filmados nos últimos meses com câmeras remotas, usadas regularmente para fazer auditoria de bem-estar animal.
De acordo com a declaração da Cargill, a companhia foi o último importante frigorifico a permitir que bovinos recebendo Zilmax entrassem na cadeia de fornecimento em junho de 2012. A Cargill estudou o Zilmax por anos antes de fazer isso. Uma razão pela qual a Cargill estava inicialmente relutante em aceitar gados tratados com Zilmax foi uma série de testes extensivos de maciez da carne que criou preocupações sobre o potencial impacto na qualidade do produto.
A declaração da Cargill informa que de 2006 a 2012, a companhia desenvolveu melhores práticas para compra de gado e equipes de pesquisa e desenvolvimento para garantir a qualidade do produto. Dentre os principais frigoríficos dos UEA, a Cargill abate a menor porcentagem de gado tratado com Zilmax.
O chefe de bem-estar animal e manejo da Cargill, Mike Siemens, representará a companhia em um comitê de aconselhamento que a Merck criou como parte de sua revisão do produto. Não há questões de segurança alimentar associadas com o Zilmax ou sua decisão. A carne de rebanhos tratados com Zilmax é segura para o consumo. Ao invés disso, essa decisão está relacionada ao compromisso da Cargill em garantir o bem-estar dos animais abatidos na indústria.
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Fonte: Meating Place, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Tyson e agora Cargill…dá o que pensar