A carne com a marca Certified Angus Beef (CAB) vendeu 33,5 mil toneladasde bifes, assados, hambúrgueres e outros produtos em junho, 4% a mais que no ano anterior e o maior volume mensal em 34 anos de história da marca, disse o vice-presidente de desenvolvimento de negócios, Mark Polzer.
Com o Dia do Trabalho nos Estados Unidos marcando o início da estação de churrasco no país, o comércio de carne bovina está preocupado com a questão da oferta. Enquanto toda a carne bovina está custando mais nesse outono, aqueles que vendem o melhor produto podem manter a confiança do consumidor, como visto nos relatórios de vendas de junho anunciados nesse mês.
A carne com a marca Certified Angus Beef (CAB) vendeu 33,5 mil toneladas de bifes, assados, hambúrgueres e outros produtos em junho, 4% a mais que no ano anterior e o maior volume mensal em 34 anos de história da marca, disse o vice-presidente de desenvolvimento de negócios, Mark Polzer.
Promoções no varejo e no foodservice ajudaram a aumentar as vendas, especialmente entre os restaurantes licenciados. “Os negócios de foodservice têm aumentado durante todo o ano e as vendas em junho, de 10,7 mil toneladas nesse setor representaram 31,8% do total”, disse o diretor assistente de desenvolvimento de negócios da CAB, David O’Diam. Ele disse que ter oito novos distribuidores de foodservice nesse ano também ajudou.
Os negócios internacionais foram fortes e alcançaram um novo recorde anual. Cerca de 11,5% das vendas de julho foram exportados a 54 países, comparado com 10,1% em 2011 e 9,6% em junho de 2010, disse Polzer. “Estamos vendo que as pessoas estão desejando experimentar novos cortes, como flat iron, teres major e short ribs sem osso”, disse Polzer. As vendas desses cortes aumentaram 26,7%, 17,8% e 47,6%, respectivamente em junho com relação ao mesmo mês de 2011, com as vendas de short ribs quase dobrando, para 607,8 mil quilos.
Meno gado foi aceito para a marca no ano fiscal de 2012 e, no geral, a safra inspecionada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) caiu 2,5% até junho. Porém, as vendas da marca CAB deverão ficar equivalentes ou exceder o recorde anual do ano passado.
As carcaças pesando em média 6,8 quilos a mais para o ano, em 380 quilos, ajudam a explicar isso, disse O’Diam. “Mas é mais que isso. A demanda tem sido significante em uma safra nacional de bovinos de corte em declínio. Nossa marca influencia na lucratividade dos frigoríficos”. Esse número médio de utilização de carcaça foi de 112,5 quilos vendidos em junho desse ano, comparado com 95,7 quilos no ano anterior.
O volume é apenas um dos fatores, disse o vice-presidente da CAB, Larry Corah. “Nós estamos vendendo maior volume e a um preço maior. A diferença entre a CAB e a Choice está duas vezes o que era no ano passado e os cortes individuais estão em US$ 1,50 a mais por libra (US$ 3,3 por quilo). As moídas estão 21,7% mais caras que no ano passado – tudo isso está nos dizendo que os consumidores estão dispostos a pagar mais pela experiência de consumo”.
Os meses de verão tendem a ter os maiores volumes de vendas de CAB, disse O’Diam. Durante os últimos cinco anos, junho, julho e agosto representaram 8,92%, 9,08% e 9,19% das vendas anuais, enquanto outros meses representaram menos de 7,4%.
A reportagem é da Drovers, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.