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EUA: carne bovina voltará ao mercado da Coréia do Sul

A Coréia do Sul informou através de seu Ministério da Agricultura e Silvicultura (MAF) que retomaria as inspeções de quarentena das exportações de carne bovina dos Estados Unidos nesta semana, a partir de segunda-feira.

A Coréia do Sul informou através de seu Ministério da Agricultura e Silvicultura (MAF) que retomaria as inspeções de quarentena das exportações de carne bovina dos Estados Unidos nesta semana, a partir de segunda-feira.

Esta decisão significa que cerca de sete mil toneladas do produto serão liberadas ao comércio após terem ficado contidas desde o começo do mês por causa da descoberta de pedaços de coluna vertebral em um lote enviado à Coréia do Sul pelos EUA.

O MAF indicou que chegou a esta decisão após ter revisado o relatório de investigação feito pelo Governo dos EUA e determinou que este caso específico não “piorou significantemente” os riscos para Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) dos EUA.

“A razão pela qual a coluna vertebral foi misturada foi investigada como tendo ocorrido em uma área de desvio onde produtos para o mercado doméstico e produtos para o mercado de exportação são separados de acordo com os rótulos das caixas e o peso do produto”, disse o Ministério. “Quando o aferidor quebrou, os funcionários empilharam as caixas e, durante este processo, algumas caixas foram danificadas, incluindo aquelas para o mercado de exportação. Durante o processo de substituição das caixas danificadas, um funcionário não treinado colocou por engano um corte de T-bone destinado ao mercado doméstico em uma caixa para o mercado de exportação”.

Por enquanto, o Ministério cancelou a permissão de exportação da planta de Friona, Texas, da Cargill, responsável por enviar o tecido proibido, e manterá sua proibição às quatro outras plantas processadoras responsáveis por enviar carne com osso à Coréia até que os países cheguem a um acordo sobre os novos padrões de importação coreanos. Das cinco plantas, a Cargill Meat Solutions possui três e a JBS Swift & Co. possui duas.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) concordou em aumentar as inspeções da carne bovina antes de serem enviadas a Coréia do Sul, disse o Ministério. “Atualmente Seul aceita a promessa de Washington de aumentar o número de inspetores, introduzir regras mais rígidas de rotulagem e usar medidores de peso computadorizados para determinar se ossos foram colocados por engano em um pacote destinado às exportações”, disse o chefe da divisão de animais domésticos do Ministério, Lee Sang-kil.

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