A Humane Farm Animal Care (HFAC), organização que administra o programa “Certified Humane”, desenvolveu uma ferramenta de comparação para vários dos programas mais conhecidos. O quadro de comparação pode servir como uma ferramenta útil de referência para produtores que pensam em buscar uma certificação de suas práticas de produção.
A Humane Farm Animal Care (HFAC), organização que administra o programa “Certified Humane”, desenvolveu uma ferramenta de comparação para vários dos programas mais conhecidos. O quadro de comparação pode servir como uma ferramenta útil de referência para produtores que pensam em buscar uma certificação de suas práticas de produção.
O relatório compara os programas abaixo citados em 37 padrões de bem-estar animal. Alguns padrões se aplicam a todos os animais, enquanto outros se aplicam especificamente a bovinos, suínos e frangos:
O documento ilustra as diferenças entre esses programas, que podem ser informações úteis para varejistas ou consumidores para escolherem seus produtos e também para produtores para avaliarem programas para possível participação. O programa de orgânicos do USDA, por exemplo, é diferente dos outros em vários pontos, uma vez que o programa foca principalmente na produção “orgânica” ao invés do bem-estar animal especificamente. Dos outros programas listados, alguns têm padrões similares aos de produção orgânica, enquanto outros, não.
Todos os programas proíbem o uso de implantes de crescimento, mas suas políticas de uso de antibióticos varia. Todos eles limitam o uso de antibióticos para tratamento de doenças em animais individuais, mas o GAP e o programa de orgânicos do USDA requer que os animais tratados sejam removidos de seus programas e marcados através de outros canais. Os outros três programas permitem que os animais tratados permaneçam no programa, de acordo com o relatório. O quadro também mostra as diferenças entre os programas em ralação a necessidade de consumo de pastagem ou forragem:
– HFAC/Certified Humane – os padrões requerem que o gado de corte tenha acesso contínuo ao ar livre para pastar. Podem ser terminados em confinamento.
– Animal Welfare Approved – os padrões requerem que todos os animais sejam criados a pasto.
– GAP (Passo 1) – podem ser criados a pasto e podem ser terminados em confinamento.
– USDA Organic – 30% da matéria seca precisa vir da pastagem durante a estação de pasto, que precisa ser de no mínimo 120 dias do ano.
– American Humane Certified – não há requerimentos para o gado ter acesso ao ar livre.
Sobre a densidade de animais:
– HFAC/Certified Humane – o espaço para bezerros é de 300 a 600 pés quadrados (28 a 56 metros quadrados) por cabeça; para adultos, é de 400 a 800 pés quadrados (37 a 74 metros quadrados) por cabeça, dependendo do tamanho do animal e da inclinação do solo.
– Animal Welfare Approved – animais não podem ser terminados em confinamento.
– GAP (Passo 1) – 250 pés quadrados (23 metros quadrados) por cabeça independentemente do tamanho ou da idade.
– USDA Organic – não tem essa exigência.
– American Humane Certified – calculado com base na inclinação, no tamanho e na idade.
O quadro também mostra diferenças entre os requisitos para produtores entrarem nos programas:
– HFAC/Certified Humane – todos os produtores precisam cumprir com todos os padrões para serem certificados. 100% dos padrões precisam ser cumpridos.
– Animal Welfare Approved – todos os produtores precisam cumprir com todos os padrões para serem certificados. 100% dos padrões precisam ser cumpridos.
– GAP – esse é um programa de cinco passos, com alguns padrões se aplicando a todos os passos e alguns a passos individuais. Os produtores precisam cumprir os padrões para o Passo 1, com os demais passos sendo eletivos após os requerimentos do Passo 1 terem sido cumpridos.
– USDA Organic – todos os produtores precisam cumprir com todos os padrões para serem certificados. 100% dos padrões precisam ser cumpridos.
– American Humane Certified – as fazendas são auditadas usando uma lista de verificação com uma base de porcentagem; 85% são requeridos para obter aprovação. Os auditores classificam as formas e determinam quais ações corretivas são requeridas. As fazendas têm 90 dias para enviar a verificação de ações corretivas.
A reportagem é da Drovers, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.