Apesar das ofertas da maioria dos bovinos dos EUA terem começado um aumento cíclico no ano passado, o tipo de alta marmorização requerido pela marca CAB não seguiu o mesmo ritmo. Mesmo com um número recorde de 13,1 milhões de animais identificados como Angus, a aceitação de apenas 14% exigiu perspicácia daqueles que obtiveram licenças, disse o presidente da Certified Angus Beef LLC (CAB), John Stika.
A busca contínua por alta qualidade e valor levou a marca Certified Angus Beef (CAB) dos Estados Unidos a ter a maior utilização de seus produtos já registrada durante o ano fiscal de 2006, que terminou em 30 de setembro.
Apesar das ofertas da maioria dos bovinos dos EUA terem começado um aumento cíclico no ano passado, o tipo de alta marmorização requerido pela marca CAB não seguiu o mesmo ritmo. Mesmo com um número recorde de 13,1 milhões de animais identificados como Angus, a aceitação de apenas 14% exigiu perspicácia daqueles que obtiveram licenças, disse o presidente da Certified Angus Beef LLC (CAB), John Stika.
Os 13,5 mil licenciados da marca em todo o mundo venderam mais de 246.754 toneladas em 56 países. Isto só foi possível pelas vendas de quase 137 quilos de carne bovina sem osso por carcaça.
Embora a marca CAB esteja mais associada a ítens como prime rib (costela) e strip steak (corte especial de contra-filé grelhado), o acém e a alcatra obtiveram os melhores premiums, disse Stika. De acordo com uma pesquisa com frigoríficos licenciados no ano passado, os pagamentos premiums feitos aos produtores foram de mais de US$ 200 milhões na última década.
O programa AngusSource da American Angus Association dos EUA forneceu uma nova oportunidade à medida que desde junho permite a qualificação para a marca CAB para todos os bezerros registrados com esta origem – e no programa de verificação da idade.
A parceria com a Tyson Foods Inc., que começou em fevereiro, estimulou um aumento de 5 vezes nas vendas da marca CAB Natural, que permitiu que grandes redes varejistas começassem a oferecer a linha natural no verão. Os animais qualificados para esta marca nunca receberam antibióticos ou hormônios e foram 100% alimentados com uma dieta de pasto e grãos.
A divisão de varejo da CAB continuou o maior segmento, vendendo 52%, ou 129.727 toneladas. Maximizar o valor da carne moída CAB foi a estratégia chave. As vendas na divisão de foodservice aumentaram 3%, para 84.822 toneladas, o segundo ano consecutivo de recorde para a divisão, apesar dos altos preços e da oferta escassa.
As fortes vendas de produtos CAB com valor agregado refletiram principalmente a demanda do foodservice (principalmente restaurantes, mas também outros locais, como estádios de futebol).
As vendas internacionais da marca CAB cresceram 10%. Canadá, México e Porto Rico aumentaram suas compras, enquanto Vietnã, Guatemala e Cingapura compraram os produtos CAB pela primeira vez. Os registros da marca registrada aumentaram globalmente, refletindo o amplo reconhecimento da marca. De fato, a 2005 National Beef Quality Audit (NBQA) confirmou que a CAB é a marca mais associada com carne bovina de alta qualidade dos EUA.
Foram feitos esforços de marketing e educacionais com os consumidores e produtores. Uma equipe de serviços ao consumidor foi incorporada em sua divisão de garantia da marca para aumentar as comunicações proativas com licenças para começar.
Fornecedores de carne bovina, donos de restaurantes e varejistas identificaram a marmorização insuficiente como a principal preocupação na 2005 NBQA. Para ajudar a identificar – e trabalhar para superar – os problemas que impedem uma maior marmorização, a equipe de desenvolvimento da oferta do CAB trabalhou com líderes acadêmicos e de negócios para produzir um documento abrangente que foi amplamente circulado dentro da indústria de carne bovina. A diretoria da CAB votou em setembro para melhorar a uniformidade da marca.
Oferecida em mais de 13,5 mil restaurantes e varejistas nos EUA e internacionalmente, as vendas anuais da marca são de US$ 2,5 bilhões.
As informações são da Angus e-List.
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E nós, achando que poderemos conquistar mercados sofisticados com carne in natura de zebu puro?
Se eles estão achando que o Angus já está deixando a desejar em marmoreio, o que será da nossa magra e dietética carne de zebu puro?
Somente enlatada.
Gente, o Brasil tem que acordar e começar a encarar o cruzamento industrial orientado com manejo alimentar e padronização de carcaças, com muita seriedade, se quisermos manter o status de maior exportador de carne bovina do mundo.
Vamos aproveitar essa extensa pavimentação que a ABIEC está fazendo lá fora e buscar aprimoramento, em nossos sistemas de cria e recria de bezerros, escolher as melhores raças para cruzamento de acordo com cada região e qualidade de alimentos, visando de preferência acabamento em confinamento, não deixando que se percam os ganhos genéticos ou de heterose, dos cruzamentos.
Mesmo os mercados menos exigentes, um dia experimentarão a tal carne marmorizada e aí… Bye bye Brazil.
Ficaremos com os mercados pobres e menos exigentes e com as vendas de couro, a baixos preços.
Concordo plenamente com o Sr. Clemente da Silva, quem experimentar carne de Angus ou mesmo de Hereford, não vai aceitar com facilidade outras, especialmente as zebuínas puras.
Neste sentido, nosso estado está na frente! Porém não está conseguindo vantagem nenhuma nisso, por vários motivos. O principal deles, é que não há uma remuneração razoável aos ciradores. Muitas vezes por falta de organização dos mesmos e principalmente pelas autoridades setoriais e governamentais.
A situação é muito difícil e confusa. Estou investindo no Angus numa propriedade média que tenho. Um terço dela já coloquei Pinus, mas se continuar desta forma, não vejo outro caminho a não ser o Pinus!
Obrigado.