O subcomitê que determina as verbas para programas do Departamento de Agricultura e da Administração para Alimentos e Drogas dos Estados Unidos (USDA e FDA, siglas em inglês), House Appropriations, anunciou que no ano fiscal de 2011 parará de financiar o programa voluntário do USDA de rastreabilidade chamado de Sistema Nacional de Identificação Animal (NAIS, sigla em inglês).
O subcomitê que determina as verbas para programas do Departamento de Agricultura e da Administração para Alimentos e Drogas dos Estados Unidos (USDA e FDA, siglas em inglês), House Appropriations, anunciou que no ano fiscal de 2011 parará de financiar o programa voluntário do USDA de rastreabilidade chamado de Sistema Nacional de Identificação Animal (NAIS, sigla em inglês).
“Gastamos mais de US$ 147 milhões nesse programa desde 2004. Seis anos depois, ainda não temos um plano claro do USDA sobre uma implementação bem sucedida, mesmo depois de eles terem mudado para um sistema mais fragmentado em 2010”, disse a presidente do subcomitê, Rosa DeLauro. O USDA pediu US$ 14,2 milhões para o programa.
“Não achamos que é um bom uso dos recursos financiar o NAIS até que a agência desenvolva um plano claro para um sistema obrigatório com metas estimáveis, níveis de financiamento de longo prazo e plano para implementação bem sucedida”.
No geral, o Subcomitê determinou um valor US$ 20,26 bilhões em financiamento ao USDA, apenas US$ 18,7 milhões a menos do que a administração de Obama tinha pedido. O FDA recebeu US$ 2,57 bilhões de fundos, que foi US$ 55 milhões a mais que o orçamento solicitado.
Essa notícia foi bem recebida por alguns produtores dos Estados Unidos, como é o caso do agricultor Walter Jeffries, que mantém o site http://nonais.org. “O custo para colocar identificadores vai de US$ 3 a US$ 10 em frangos até US$ 175 em bovinos de corte. O problema é que não existe lucro suficiente na produção de frango para absorver o custo adicional de US$ 3 e certamente não existe muito lucro para absorver o custo no caso dos bovinos. Isso faria com que os custos dos pequenos produtores fossem maiores do que o que eles podem pagar pelo animal e isso rapidamente os levaria a sair da atividade”, escreveu ele no site.
“Como o USDA claramente afirmou, o NAIS não é sobre prevenção de doenças ou segurança alimentar. É somente para rastrear a doença após o fato, a um custo tremendo, tanto para consumidores como para pequenos produtores que iriam falir. A febre aftosa não mata os animais. Existem vacinas e os animais quase sempre se recuperam mesmo se pegam a doença. É meramente uma questão de embargo comercial político. A doença da vaca louca (Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB) é outro exemplo de onde o NAIS não é bom”. Ele disse que basta os produtores controlarem a alimentação dos animais que a doença é evitada.
Os dados são do MeatingPlace.com e do site http://nonais.org, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
0 Comments
Pois é… enquanto por aqui, há fila de interessados em manter os privilégios do tal “sisbov”… continuamos no atraso… mas sempre mantendo as vantagens para os de sempre… É o estado se envolvendo onde não deve, e a “defesa Agropecuária” do jeito que está… basta ler o assunto aqui mesmo no BeefPoint…