O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na quarta-feira anunciou novos procedimentos para detectar e remover carne bovina moída não segura das lojas e fornecedores com o intuito de prevenir doenças causadas por carne contaminada.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na quarta-feira anunciou novos procedimentos para detectar e remover carne bovina moída não segura das lojas e fornecedores com o intuito de prevenir doenças causadas por carne contaminada.
A medida “permitirá que a agência rastreie a carne moída contaminada direto para sua origem mais rapidamente, remova o produto do comércio e encontre a causa raiz do incidente para prevenir que ocorra novamente”, disse o Serviço de Segurança Alimentar e Inspeção (FSIS) do USDA.
Pelos novos procedimentos, o FSIS conduzirá investigações imediatas dos negócios cuja carne moída apresentar resultado positivo para E. coli O157:H7 durante os testes iniciais e nos fornecedores que forneceram os materiais de origem.
No passado, o FSIS começava investigações em plantas de moagem da carne somente após os supostos testes positivos serem confirmados, o que pode levar dois dias. Rastrear casos de E. coli até sua origem podia levar até 30 dias, disse o USDA.
“Um componente crítico para prevenir doenças transmitidas por alimentos é identificar rapidamente as fontes de contaminação e remover os produtos não seguros das prateleiras das lojas”, disse o vice-secretário de segurança alimentar do USDA, Brian Ronholm.
A cepa E. coli O157:H7 pode causar cólicas abdominais severas, diarreia com sangue e vômitos. Em crianças pequenas e idosos, uma forma de falência renal que pode levar à morte pode se desenvolver. A exposição está relacionada a água ou alimentos contaminados, incluindo vegetais crus e leite não pasteurizado, bem como carne bovina moída não cozida o suficiente.
Fonte: Reuters, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.