Os serviços sanitários do Canadá e dos Estados Unidos revisarão nos próximos dois meses os procedimentos de processamento de carne bovina nos frigoríficos do Uruguai. Primeiro, chegarão os técnicos da Agência de Inspeção de Alimentos do Canadá, com o objetivo de inspecionar os frigoríficos habilitados e as garantias que os serviços sanitários do Canadá outorgam para preservar a qualidade da carne bovina, desossada e maturada.
Os serviços sanitários do Canadá e dos Estados Unidos revisarão nos próximos dois meses os procedimentos de processamento de carne bovina nos frigoríficos do Uruguai.
Primeiro, chegarão os técnicos da Agência de Inspeção de Alimentos do Canadá, com o objetivo de inspecionar os frigoríficos habilitados e as garantias que os serviços sanitários do Canadá outorgam para preservar a qualidade da carne bovina, desossada e maturada.
O Uruguai é o único país da região que hoje tem acesso com sua carne bovina aos três países da América do Norte que fazem parte do Nafta. Todos são potenciais clientes, mas no Canadá e nos Estados Unidos, há cotas, às quais se tem acesso com uma tarifa diferencial. No México, não há cotas e a tarifa é a mais baixa dos três.
Os técnicos do Canadá têm como data para o desenvolvimento do trabalho no Uruguai entre 15 de junho e 10 de julho, no marco de uma auditoria de duas semanas. A agenda e as datas estão sendo ajustadas através da Embaixada do Uruguai em Ottawa.
“A ideia é que se inspecionem todo o sistema de produção de carne bovina”, disse o diretor da Divisão Indústria Animal do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, Héctor Lazaneo.
Após a auditoria dos canadenses começará a dos EUA, onde também serão revisados os 23 frigoríficos e depósitos de frio habilitados para exportar carne a esse país. A missão deveria ter sido cumprida há meses, mas o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), devido a problemas internos, decidiu postergá-la, assim como fez com os países vizinhos. A Argentina e o Brasil estão negociando com os EUA a reabilitação de sua carne bovina, suspensa há seis anos quando ocorreram alguns casos de febre aftosa na região.
Os técnicos dos EUA deverão trabalhar na cadeia de carnes do Uruguai entre 17 de julho e 7 de agosto. É a auditoria de rotina, que não somente inclui plantas frigoríficas e depósitos de frio, mas que também envolve documentação e a Direção de Laboratório Veterinário “Miguel C. Rubino (Dilave)”, esclareceu Lazaneo. Nesse laboratório são realizadas todas as análises técnicas que confirmam a ausência de resíduos proibidos sobre os lotes de carne a serem exportadas a esses mercados.
Cuba
Cuba também inspecionará os frigoríficos uruguaios, não somente os de carne bovina e ovina, mas também, os frigoríficos e avicultores exportadores. A visita está prevista para a primeira quinzena de junho próximo.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.