Os oficiais de saúde animal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e do Canadá estão trabalhando juntos para rastrear animais do mesmo rebanho onde foi detectado recentemente um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) em um bovino leiteiro em Alberta, Canadá.
O administrador do Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal (Animal and Plant Health Inspection Service – APHIS) do USDA, Ron DeHaven, disse que a investigação está focada na identificação de coortes de nascimento (animais nascidos no mesmo rebanho do animal infectado no período de um ano). “As investigações preliminares mostram que uma dessas coortes foi importada pelos EUA em fevereiro de 2002 para abate imediato. O USDA, em colaboração com a Administração para Alimentos e Drogas (Food and Drug Administration – FDA), está atualmente rastreando a disposição deste animal e fornecerá mais detalhes à medida que a investigação for feita”.
DeHaven não acredita que as coortes apresentem qualquer perigo para os bovinos dos EUA. “Mesmo no pico de infecção de EEB na Europa e no Reino Unido, era extremamente raro ter mais de um animal no mesmo rebanho infectado com EEB, de forma que o USDA acredita que é muito improvável que essa vaca importada estivesse infectada”. No entanto, assim como no caso de maio de 2003, quando o Canadá registrou seu primeiro caso de EEB, um pequeno número de coortes de nascimento foi rastreado aos EUA.
“O USDA fará qualquer esforço razoável para obter e fornecer informações sobre a disposição deste animal bem como de qualquer outra coorte de nascimento que for rastreada aos EUA pela investigação epidemiológica canadense”.
O USDA e o FDA têm um programa cooperativo há anos para proteger o rebanho dos EUA da EEB. “Os controles de importação de bovinos vivos e de certos produtos de ruminantes de países de alto risco de EEB foram colocados em prática há mais de 15 anos. Em 1997, tanto os EUA como o Canadá consolidaram suas barreiras na alimentação animal, que representam a mais importante medida de prevenção contra a disseminação da doença pela população bovina. A saúde pública e animal dos EUA e do Canadá também estão protegidas através de esforços de vigilância que estão em andamento e inspeção de animais no abate para sinais neurológicos e, agora, pela remoção dos materiais de risco especificado da cadeia de alimentos humana”.
Fonte: MeatNews.com, adaptado por Equipe BeefPoint