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EUA: em valor, exportação de carne bovina de jan-ago/12 é maior do que o recorde de 2011

Apesar de mais uma queda nas vendas em agosto, o valor das exportações nos primeiros oito meses do ano foi maior do que o valor recorde registrado em 2011, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) compilados pela Federação de Exportações de Carnes do país (USMEF).

Apesar de mais uma queda nas vendas em agosto, o valor das exportações nos primeiros oito meses do ano foi maior do que o valor recorde registrado em 2011, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) compilados pela Federação de Exportações de Carnes do país (USMEF).

As exportações de carne bovina em agosto foram a segunda maior do ano, em 100.468 toneladas, mas ainda assim, 14% menores do que o volume exportado em agosto de 2011. Em valor, as exportações de agosto totalizaram US$ 486,2 milhões. Apesar do volume 5% menor do que no ano anterior, esse também foi o segundo maior volume mensal de 2012.

Para o período de janeiro a agosto, as exportações de carne bovina foram 11% menores do que no ano anterior em volume (759.901 toneladas), mas ainda 2% maior que o recorde do ano anterior, ficando em US$ 3,66 bilhões. O valor das exportações por cabeça de gado abatido, entretanto, aumentou em cerca de 6% com relação ao ano anterior, para US$ 212,05.

As exportações de carne bovina ao Japão continuaram aumentado em agosto, 20% em volume (17.588 toneladas) com relação ao ano anterior e aumentando 48% em valor, para US$ 119,3 milhões. Até agosto, as exportações ao Japão se mantiveram estáveis com relação ao ano anterior em volume, ficando em 108.720 toneladas, mas foram 23% maiores em valor, ficando em US$ 719,5 milhões – ficando logo após o Canadá no ranking dos mercados de maior valor.

Apesar de as exportações ao Canadá terem caído 15% em volume até agosto (111.372 toneladas), o valor das exportações permaneceu 4% acima do nível recorde do ano anterior, em US$ 736,5 milhões. As exportações ao Oriente Médio seguiram um padrão similar, caindo 9% em volume (103.231 toneladas), mas aumentando 4% em valor, para US$ 229 milhões. As exportações de cortes de músculos ao Oriente Médio (-18% em volume para 28.397 toneladas e estável em valor, em US$ 127,5 milhões) continuam sendo prejudicadas pela falta de acesso à Arábia Saudita, que fechou o mercado para a carne bovina dos Estados Unidos devido ao caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) em 24 de abril.

Liderados pelo forte desempenho no Vietnã, as exportações à região da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) aumentaram 11% em valor (US$ 181,9 milhões) até agosto, apesar do declínio de 6% em volume (44.548 toneladas).

Os mercados de carne bovina dos Estados Unidos que registraram aumentos em volume e em valor incluíram:

– Rússia, com aumento de 8%, para 52.907 toneladas e de 31%, para US$ 214 milhões;

– Hong Kong, com aumento de 9%, para 36.907 toneladas e de 28% para US$ 194,1 milhões;

– América Central e do Sul, com aumento de 37%, para 23.766 toneladas e de 77%, para US$ 87,9 milhões.

O México continua o maior mercado em volume para a carne bovina dos Estados Unidos, comprando 140.228 toneladas (-17%), mas caiu para o terceiro lugar em valor (US$ 590 milhões, -9%). Embora ainda seja um mercado crítico para cortes de músculos não utilizados e miúdos, o fraco peso mexicano e a economia lenta contribuíram para um clima de negócios difícil nesse mercado sensível ao preço.

As exportações à Coreia do Sul (84.406 toneladas, -23%, no valor de US$ 388,8 milhões, -20%) enfrentaram circunstâncias similares, mas também foram prejudicadas por um aumento nas ofertas domésticas de carne. Com o rebanho da Coreia recentemente alcançando seu maior nível, suas importações de todos os importantes fornecedores de carne tenderam a ser menores nesse ano.

Os dados são do site da USMEF, traduzidos e adaptados pela Equipe BeefPoint.

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