Um recente estudo publicado por economistas agrícolas de universidades dos Estados Unidos, bem como por professores de direito do país, mostrou que a implementação da rotulagem obrigatória do país de origem de carnes beneficiará os consumidores norte-americanos com custos mínimos à indústria de alimentos ou aos consumidores. O relatório também questionou as estimativas de custo feitas pelo Serviço de Comercialização Agrícola do Departamento de Agricultura dos EUA (AMS/USDA).
“Este relatório mostra claramente que os consumidores querem a rotulagem de origem”, disse o membro da Federação de Consumidores da América, Art Jaeger. “Além disso, as pesquisas mostraram que os consumidores estão dispostos a pagar mais para terem certeza que estão recebendo carnes e produtos dos EUA”.
O AMS estimou que os custos para este programa seriam de quase US$ 2 bilhões no primeiro ano para o registro de dados e outras medidas.
“Nós descobrimos que a estimativa de custos original de registro de dados do USDA está extremamente inflada, com os custos reais sendo de 90 a 95% a menos”, disse o membro do Centro de Política e Comércio Internacional da Universidade da Flórida, John VanSickle. “Se transmitido aos consumidores, estes (custos) se traduzem em menos de 1% por libra (2,2% por quilo) para alimentos envolvidos na lei da rotulagem”.
Participaram da pesquisa membros de cinco universidades, com o objetivo de identificar os reais desafios e benefícios da rotulagem obrigatória do país de origem.
Fonte: U.S. Newswire, publicado em Dairy Herd Management, adaptado por Equipe BeefPoint