Os inspetores de segurança alimentar dos Estados Unidos disseram na terça-feira que expandirão os testes e recolherão a carne infectada mais rapidamente para combater a contaminação de carnes pela bateria E.coli após uma das maiores fabricantes de hambúrgueres do país ter saído de cena neste mês devido a este problema.
Os inspetores de segurança alimentar dos Estados Unidos disseram na terça-feira que expandirão os testes e recolherão a carne infectada mais rapidamente para combater a contaminação de carnes pela bateria E.coli após uma das maiores fabricantes de hambúrgueres do país ter saído de cena neste mês devido a este problema.
Segundo a agência Reuters, o Serviço de Inspeção e Segurança dos Alimentos (Food Safety and Inspection Service – FSIS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) disse que, em resumo, o número de recalls por causa da E.coli aumentaram para 15 até agora em 2007, comparado com cinco casos registrados em todo o ano de 2005.
“Queremos que o consumidor norte-americano saiba que o FSIS tem tomado uma série de ações agressivas associadas com este patógeno e estamos expandindo estes esforços”, disse o vice-secretário para Segurança Alimentar, Richard Raymond.
O FSIS disse que aumentou o número de testes de carne bovina moída em mais de 75% em julho e começou a planejar um novo programa de testes de acompanhamento para as plantas de carne bovina inspecionadas pelo Governo federal que tiveram resultados positivos nos testes para E.coli.
A empresa Topps Meat Co LLC, maior processadora de hamburgueres congelados do país, deixou o negócio no começo deste mês após ter sido prejudicada por um recolhimento de 9.843 toneladas de carne bovina ligadas a 30 casos de doenças relacionadas à E.coli.
Este foi o quinto maior recall de carnes vermelhas e de aves da história dos EUA, disse o USDA. Não foram registradas mortes no surto de E.coli O157:H7, que pode causar diarréia e desidratação.
O FSIS notificou a indústria de carne bovina dos EUA que, a partir de novembro, todas as plantas de carne bovina do país precisam se certificar de que estão controlando efetivamente a E.coli durante o abate e o processamento.
Serão feitos mais testes nas partes da carne bovina doméstica e importada usadas para fazer carne moída. Pelo novo programa de testes, o FSIS testará plantas que manipulam um volume maior de carne bovina com mais freqüência do que no passado. O Governo também implementará sessões de treinamento para processadores de carne bovina pequenos e muito pequenos.
Os EUA requererão que os países que exportam carne bovina aos EUA conduzam os mesmos testes, ou testes equivalentes, em seus produtos de carne.