As exportações de carne bovina dos Estados Unidos aumentaram 3% em volume em maio e 9% em valor, de acordo com estatísticas divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e compiladas pela Federação de Exportações de Carne do país (USMEF, sigla em inglês).
As exportações de carne bovina dos Estados Unidos aumentaram 3% em volume em maio e 9% em valor, de acordo com estatísticas divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e compiladas pela Federação de Exportações de Carne do país (USMEF, sigla em inglês).
A incapacidade dos Estados Unidos de enviar carne bovina e suína à Rússia continua prejudicando as exportações de carnes vermelhas do país nesse ano. Excluindo a Rússia, o volume de carne bovina exportado em maio aumentou 12% e o volume nos primeiros cinco meses de 2013 aumentou 3,5%, ao invés de cair 3%.
O presidente e diretor executivo da USMEF, Philip Seng, afirmou que a perda de um mercado importante como a Rússia afeta toda a indústria de carnes vermelhas. Segundo ele, a ausência de um dos maiores compradores de carnes vermelhas do mundo afeta o volume de produtos vendidos e, mais importante, o preço que os outros clientes precisam pagar pelo produto em um mercado competitivo.
Em maio, as exportações totais de carne bovina dos Estados Unidos (cortes de músculos e miúdos) aumentaram 3% com relação aos níveis do ano anterior, para 97.820 toneladas no valor de US$ 513,6 milhões, 9% a mais que no ano anterior. Elas representaram 10% da produção de cortes de músculo e 12,7% da produção de carne total (incluindo miúdos), níveis similares aos do ano anterior.
De janeiro a maio, os volumes exportados caíram 3%, para 440.840 toneladas no valor de US$ 2,26 bilhões, 3% a mais que no mesmo período do ano anterior, quando foi registrado um recorde.
Os mercados onde o acesso à carne bovina dos Estados Unidos melhoraram nesse ano lideraram o caminho em maio. O Japão aumentou 74%, para 28.122 toneladas, apenas 8% a menos que os totais em maio de 2003. Seng disse que estavam confiantes de que o mercado para carne bovina dos Estados Unidos no Japão se recuperariam quando o acesso se expandisse. A equipe americana no Japão está trabalhando arduamente para explorar nichos não aproveitados para manter o momento de crescimento para a carne bovina.
As exportações de carne bovina também aumentaram para Hong Kong (56%, para 7.182 toneladas), enquanto os totais para Taiwan aumentaram de 282 toneladas no ano passado para 2.720 toneladas em maio desse ano.
As exportações também se mantiveram estáveis ou maiores no Canadá (13.975 toneladas, +1%); Egito (11.364 toneladas, estável); América Central/Sul (3.979 toneladas, +15% direcionado pelos maiores volumes ao Chile) e Caribe (1.678 toneladas, +2% devido aos maiores volumes à Jamaica).
As exportações à Rússia em maio caíram de 7.906 toneladas no ano passado para 4 toneladas nesse ano. Para o ano, as exportações à Rússia caíram 99% em volume (de 30.547 toneladas para 45 toneladas) e 99% em valor (de US$ 133,77 milhões).
Além da Rússia, países onde as exportações de carne bovina permaneceram enfrentando desafios incluíram México (15.140 toneladas, -4,5%), Coreia do Sul (7.367 toneladas, -33%) e países da Associação de Nações do Sudeste Asiático (1.372 toneladas, -59% devido aos menores volumes exportados ao Vietnã e às Filipinas).
O México está comprando menos carne bovina à medida que os consumidores se voltam a proteínas mais acessíveis, como frango e carne suína. As exportações de carne de frango ao México aumentaram 19% até maio, para 356.253 toneladas. Ao mesmo tempo, a maior produção doméstica de carne bovina da Coreia do Sul, combinada com o produto de menor preço da Austrália, prejudicaram a demanda pela carne americana.
Até maio, o Japão foi o principal destino para a carne bovina dos Estados Unidos, com as exportações aumentando em 56%. Elas representaram 20% de todas as exportações de carne bovina dos Estados Unidos em volume e 24% em valor. O México foi o segundo maior mercado em volume, mas o Canadá foi o segundo em valor. Coreia do Sul, Hong Kong, Taiwan e Egito completaram os sete maiores em valor. Em volume, o ranking foi: Japão, México, Canadá, Egito, Coreia, Hong Kong e Taiwan.
Os dados são da USMEF, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint. Em outubro, a Viagem Técnica do BeefPoint ao Colorado, vai visitar a sede da USMEF.