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EUA: exportações de carne bovina aumentaram 32% no 1º trimestre

As exportações de carne bovina dos Estados Unidos continuaram em ritmo recorde em março, apresentando um aumento de 65% em valor com relação ao ano anterior, de acordo com estatísticas compiladas pela Federação de Exportações de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation - USMEF). Para os primeiros três meses de 2011, as exportações de carne bovina aumentaram em 32% em volume e em 53% em valor com relação ao mesmo período de 2010.

As exportações de carne bovina dos Estados Unidos continuaram em ritmo recorde em março, apresentando um aumento de 65% em valor com relação ao ano anterior, de acordo com estatísticas compiladas pela Federação de Exportações de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation – USMEF).

A indústria de carne bovina exportou 15% da produção total, com o valor de exportação por cabeça alcançando US$ 205,40. Para os primeiros três meses de 2011, as exportações de carne bovina aumentaram em 32% em volume e em 53% em valor com relação ao mesmo período de 2010.

O principal mercado que apresentou crescimento para a carne bovina dos Estados Unidos foi a Coreia do Sul, com as exportações nos primeiros três meses do ano aumentando em 181%, para 52.635 toneladas, e o valor aumentando em 190%, para US$ 226,4 milhões. Isso coloca a Coreia logo atrás do México como os principais destinos de exportação da carne dos Estados Unidos. As exportações totais de carne bovina em março foram de 24.485 toneladas, foram maiores do que em março de 2003 (quando a Coreia era o terceiro mercado de exportação da carne) e foram três vezes maior do que as exportações em março de 2010. Os Estados Unidos foram responsáveis por 38% das importações de carne bovina da Coreia no primeiro trimestre, mais que a participação de 30,5% nesse mercado no ano anterior.

As exportações ao Japão aumentaram no primeiro trimestre do ano em 73%, para 31.989 toneladas e, em valor, aumentaram para US$ 176,4 milhões. As exportações de março, de 11.630 toneladas, aumentaram em 70% e, em valor, aumentaram em 91,2%, para US$ 70,2 milhões com relação a março de 2010. Os dados semanais indicam que os envios ao Japão mantiveram esse ritmo forte, mesmo após o terremoto que devastou parte do país em 11 de março. Os Estados Unidos também ganharam participação no mercado de carne bovina do Japão, sendo responsáveis por 19,5% das importações japonesas o primeiro trimestre, mais que os 15% do ano anterior. O Japão é, atualmente, o quarto maior mercado para a carne bovina dos Estados Unidos, depois do México, Coreia e Canadá.

No México, as exportações em março mostraram razão para um contínuo otimismo, aumentando em 24%, para 23.307 toneladas, e em 44,4% em valor, para US$ 87,8 milhões. As exportações no primeiro trimestre aumentaram em 10% em volume para 63.849 toneladas, e em 30% em valor, para US$ 239,4 milhões. As importações dos Estados Unidos de gado gordo do México também foram fortes nesse ano, após um aumento de 30% no ano anterior, o que poderia ajudar a demanda por mais carne bovina dos Estados Unidos.

As exportações ao Canadá aumentaram 15% em volume (36.922 toneladas) e 35% em valor (US$ 187,7 milhões) no trimestre e mantiveram um ritmo similar em março. Os abates de gado gordo caíram em 10,6% até abril de 2011 à medida que anos de liquidação do rebanho limitaram a produção de carne. Isso, junto com um forte dólar canadense, deve continuar apoiando as importações de carne bovina dos Estados Unidos. As importações de gado vivo do Canadá também caíram em 20% no trimestre, mais uma evidência das escassas ofertas de gado aos Estados Unidos.

Apesar dos conflitos na região, o Oriente Médio continuou sendo um mercado próspero para a carne bovina dos Estados Unidos. Os totais do primeiro trimestre aumentaram em 35% em volume (35.143 toneladas) e em 63% em valor (US$ 71,5 milhões). Em março, os aumentos com relação ao ano anterior foram de 33,6% em volume e 42,6% em valor.

As exportações para a Rússia continuaram crescendo – 9% em volume (13.964 toneladas) e 12% em valor (US$ 32,4 milhões) no trimestre. Os envios em março aumentaram em 26,7% em volume e em 11,2% em valor. As exportações devem ganhar mais força nos próximos meses para preencher a cota de exportação sujeita a tarifa de 41.700 toneladas (20.000 toneladas a mais que no ano anterior).

As exportações no primeiro trimestre para a região da Associação da Nações do Sudeste da Ásia (ASEAN) caíram em 19% em volume (17.777 toneladas) e em 14% em valor (US$ 61,3 milhões) devido ao declínio no volume de 43% enviado ao Vietnã. Entretanto, as exportações à Indonésia dobraram em volume, alcançando 4.435 toneladas no valor de US$ 6,2 milhões, enquanto as exportações às Filipinas aumentaram em 21%, para 2.957 toneladas no valor de US$ 9,2 milhões, o que mostra um aumento de 30%.

As exportações para Hong Kong aumentaram em 72% em volume (13.082 toneladas) e em 107% em valor (US$ 59,7 milhões) no trimestre. Em março, os volumes aumentaram em 46% com relação ao ano anterior, enquanto os valores dobraram.

As vendas a Taiwan refletiram os desafios de acesso ao mercado, com as exportações no primeiro trimestre do ano caindo em 20% em volume (6.789 toneladas) e em 13% em valor (US$ 39,2 milhões), mas as vendas totais de março mostraram certa recuperação, aumentando em 4,4% em volume e em 9,9% em valor.

Os dados são do site da USMEF, traduzidos e adaptados pela Equipe BeefPoint.

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