EUA: exportações para Coreia e do Japão continuam crescendo

Dois países do sudeste da Ásia estão se tornando clientes muito bons para os exportadores de carne dos Estados Unidos, disse o presidente e diretor executivo da Federação de Exportações de Carnes do país (USMEF), Phil Seng. Ele falou durante a Conferência de Verão da Indústria Pecuária, em Denver.

“Na Coreia, agora existe muita preocupação com a inflação de alimentos. Estamos vendo hoje que, tanto no trigo como no feijão, eles reduziram as tarifas a zero. Nos saímos muito bem no ano passado na Coreia, porque, primeiro, eles tiveram esse terrível efeito da febre aftosa. Isso realmente afetou seu rebanho suíno. Eles perderam mais de 30% deste rebanho, de forma que eles tiveram um período de escassez desta proteína. Então, nós intensificamos bastante na Coreia, tanto no lado da carne bovina como no da suína. Porém, os números estão um pouco menores nesse ano, porque fomos tão bem no ano passado”.

Seng disse que o único caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) reportado nos Estados Unidos no começo do ano teve pouco impacto no exterior. “O Japão, no dia seguinte, anunciou que não havia nada com o que se preocupar, que eles entendiam a ciência por trás disse e que não haveria problemas em nossas exportações ao Japão”.

“A Coreia, por sua vez, devido à volatilidade da abertura do mercado, houve muita publicidade negativa sobre nosso produto e isso foi mais sensível. Então, eles começaram a testar 100% do nosso produto, mas tudo já voltou ao normal agora”. “Coreia e Japão gostam de carne bovina de alta qualidade. Ambos gostam de produtos de animais confinados, de forma que estamos satisfeitos por termos voltado ás condições normais”.

A reportagem é do Oklahomafarmreport.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.