As exportações de carne bovina dos Estados Unidos em novembro de 2008 aumentaram em 9% com relação ao mesmo mês de 2007. De janeiro a novembro, as exportações aumentaram em 37%. No total, as exportações de carne bovina foram de 913.739 toneladas, 29% a mais que no ano anterior.
As exportações de carne bovina dos Estados Unidos em novembro de 2008 aumentaram em 9% com relação ao mesmo mês de 2007. De janeiro a novembro, as exportações aumentaram em 37%, para 582 mil toneladas, com as exportações de miúdos aumentando 18%, para 331.479 toneladas. No total, as exportações de carne bovina foram de 913.739 toneladas, 29% a mais que no ano anterior. Em valor, as exportações foram de US$ 3,37 bilhões, 40% a mais. As exportações de carne bovina dos EUA em 2008 deverão chegar a 94% das exportações do país em 2003 em valor.
Quase 11% da carne e miúdos produzidos no país foram exportados de janeiro a novembro. O valor das exportações em média foi de US$ 134,83 por cabeça de novilho abatido. Em comparação, em 2003, 13% da produção foi exportada, com um valor de US$ 136,46 por cabeça.
O principal mercado para a carne bovina dos EUA, o México, foi afetado pela desvalorização do peso e pela recessão. As exportações de carne bovina do México caíram 16% em novembro, para 12.872 toneladas, mas de janeiro a novembro as exportações foram 11% maiores que em 2007, totalizando 194.275 toneladas. As exportações de miúdos a este mercado aumentaram em 10% até novembro, para 170 mil toneladas, com as exportações totais de carne bovina a este mercado aumentando em 10%, para 364.515 toneladas e 18% em valor, para US$ 1,29 bilhão. O México foi responsável por 40% do volume de exportação de carne bovina e miúdos dos EUA de janeiro a novembro de 2008.
As exportações ao Canadá representaram 16% do total do volume exportado pelos EUA e 20% do valor até novembro. As exportações ao Canadá caíram em 15% em novembro, para 10,95 mil toneladas, mas de janeiro a novembro, as exportações aumentaram em 21%, para 143.955 toneladas no valor de US$ 669,8 milhões (incluindo miúdos).
As exportações ao Japão aumentaram em 41%, para 5.264 toneladas em novembro, mas esse foi o menor volume mensal desde abril, provavelmente devido à menor disponibilidade de gado com menos de 21 meses de idade. De janeiro a novembro, as exportações aumentaram em 61%, para 69.943 toneladas, no valor de US$ 359,4 milhões. A Federação de Exportações de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation – USMEF) continuou promovendo cortes alternativos para ajudar a maximizar a quantidade de carne bovina exportada ao Japão apesar da situação de acesso limitado ao mercado.
As exportações ao Oriente Médio aumentaram em 25% em novembro, para 9.541 toneladas, com as vendas de janeiro a novembro caindo 3% em volume, mas aumentando em 36% em valor, totalizando 85.663 toneladas no valor de US$ 138,4 milhões. As exportações de fígado ao Egito ainda são responsáveis pela maior parte do volume exportado, mas as exportações de cortes de músculos para a região aumentaram em 68%, para 10,7 mil toneladas até novembro, principalmente com destino aos Emirados Árabes Unidos (EAU), Arábia Saudita e Kuwait.
A Coréia do Sul importou 6.986 toneladas em novembro, com as vendas até novembro totalizando 53.932 toneladas, mais que o dobro das exportações durante a esporádica abertura do mercado em 2007. Grandes ofertas de carne bovina continuam estocadas na Coréia, apesar da retomada das vendas de carne bovina norte-americana nos principais varejistas do país no final de novembro. Apesar de as vendas varejistas terem ajudado a construir a confiança na carne bovina dos EUA, o setor de foodservice será o principal mercado para os estoques de carne bovina congelada. Muitos fatores estão limitando as vendas de carne bovina dos EUA nos restaurantes do país, incluindo o novo requerimento de rotulagem do país de origem, a desaceleração econômica e as prolongadas preocupações sobre a aceitação dos consumidores.
A região da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste da Ásia) tem mantido um ritmo impressionante de importações de carne bovina durante a recessão econômica, com as exportações em novembro aumentando em 92%, para 4,7 mil toneladas e com as vendas até novembro aumentando em 233%, para 49.783 toneladas no valor de US$ 153 milhões. O Vietnã comprou 37.648 toneladas, com o restante sendo destinado a Filipinas (7.984 toneladas) e Indonésia (2.962 toneladas).
As exportações para a Rússia foram de 1.624 toneladas, principalmente de miúdos, durante novembro, com as exportações totalizando 45.294 toneladas até novembro. As exportações de cortes de músculo bovino foram responsáveis por 15.636 toneladas do total, mas as vendas destes cortes reduziram muito depois da crise de créditos e desvalorização da moeda russa (rublo).
As exportações de carne bovina dos EUA a Taiwan foram de 1,94 mil toneladas em novembro, 31% a menos que no ano anterior, mas foram maiores do que as exportações de setembro e outubro de 2008. Até novembro, as exportações foram 20% maiores, totalizando 24.961 toneladas no valor de US$ 117 milhões.
Outros mercados
União Européia (UE) – As exportações caíram em 3% com relação a 2007, totalizando 1.552 toneladas em novembro. Durante os primeiros 11 meses de 2008, as exportações aumentaram em 54% com relação a 2007, para 18,85 mil toneladas no valor de US$ 92,9 milhões.
Caribe – As exportações a esta região aumentaram em 3% nos primeiros 11 meses do ano, para 17,71 mil toneladas no valor de US$ 70 milhões, 14% a mais que em 2007 (incluindo a República Dominicana).
América Central e do Sul – As exportações aumentaram em 21%, para 9.819 toneladas até novembro – 45% das exportações foram destinadas ao Peru (fígado e coração). As exportações tiveram um valor de US$ 23,5 milhões, 48% a mais que no ano anterior.
Hong Kong – As exportações aumentaram em 3%, para 8.743 toneladas, até novembro, mas o valor destas exportações aumentou em 19%, para US$ 37,5 milhões.
A reportagem é do site da Federação de Exportações de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation – USMEF) – www.usmef.org -, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.