As exportações de carne bovina dos Estados Unidos aumentaram em fevereiro, com a forte expansão na venda de cortes in natura liderando o caminho, de acordo com estatísticas divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e compiladas pela Federação de Exportações de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation - USMEF).
As exportações de carne bovina dos Estados Unidos aumentaram em fevereiro, com a forte expansão na venda de cortes in natura liderando o caminho, de acordo com estatísticas divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e compiladas pela Federação de Exportações de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation – USMEF).
A receita mensal das exportações de carne bovina dos Estados Unidos, incluindo miúdos, aumentou em 14,5% com relação ao ano anterior, para US$ 252,5 milhões, enquanto o volume aumentou em 8,6%, para 71.843 toneladas.
As exportações totais para os dois primeiros meses de 2010 aumentaram em 9% em volume, para 144.439 toneladas e em 10% em valor, para US$ 500,5 milhões. É importante destacar que esses ganhos estão sendo obtidos mesmo com o principal mercado de carne bovina dos Estados Unidos, o México, continuando a sofrer com a recessão econômica. Em janeiro e fevereiro, o México comprou 39.364 toneladas de carne bovina dos Estados Unidos no valor de US$ 123,9 milhões – o que mostra uma queda de 23% em volume e de 31% em valor com relação aos primeiros dois meses de 2009. O México comprou 38,6% do volume total de carne bovina exportada pelos Estados Unidos nos primeiros dois meses de 2009, comparado com 27,3% até agora nesse ano. O peso mexicano se enfraqueceu durante janeiro e fevereiro com relação ao dólar, mas tem se fortalecido em março, ajudando a tornar a carne norte-americana mais acessível.
Apesar da queda nas exportações ao México, as vendas de carne bovina dos Estados Unidos aumentaram nos dois primeiros meses de 2010 por causa de mercados como:
Canadá – o segundo mercado de exportação de carne bovina dos Estados Unidos, que aumentou em 19% em volume de compras, para 21.624 toneladas nos dois primeiros meses do ano. O valor aumentou em 27%, para US$ 92,7 milhões.
Oriente Médio – liderado pelo Egito, o Oriente Médio aumentou em 28% em volume, para 15.267 toneladas no valor de US$ 25,3 milhões (+50%). As compras de carne bovina in natura aumentaram em 162% em volume para 5.488 toneladas, e em 79% em valor, para US$ 14,9 milhões.
Japão – as exportações totais de carne bovina a esse mercado aumentaram em 45% em volume, para 11.660 toneladas e em 35% em valor, para US$ 58,6 milhões.
Rússia – o país importou 6.495 toneladas de carne bovina, 63% mais que no ano anterior, no valor de US$ 11,2 milhões, 236% a mais que em 2009. As compras de cortes in natura foram de 1.270 toneladas, mais que as apenas 109 toneladas do ano anterior.
Taiwan – o país comprou 109% mais em volume, ou seja, 5.750 toneladas no valor de US$ 30,8 milhões, aumento de 132%. As importações de carne dos Estados Unidos representaram 46% do total das importações de carne bovina de Taiwan no primeiro trimestre em valor, de acordo com dados de importação do país. A USMEF tem trabalhado agressivamente para o re-lançamento da carne bovina com osso dos Estados Unidos nesse mercado e para garantir aos consumidores a segurança da carne norte-americana.
Grande China mais Vietnã – O terceiro maior mercado de carne bovina in natura dos Estados Unidos nesse ano, crescendo em 36% em volume e em 38% em valor, para 15.227 toneladas no valor de US$ 54 milhões. As exportações de 9,082 toneladas de cortes in natura em fevereiro marcaram um novo recorde, tornando a região o segundo maior destino em termos de volume da carne bovina dos Estados Unidos no mês. As exportações de miúdos para a região são insignificantes.
Os dados são do site da USMEF (www.usmef.org), traduzidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.