Sessenta e cinco mil toneladas de carne congelada, procedentes de um matadouro da Califórnia, estão sendo retiradas no mercado americano. A empresa está sendo investigada por maus-tratos aos animais. Segundo o Departamento de Agricultura (USDA), trata-se da maior retirada de carne na história do país.
Sessenta e cinco mil toneladas de carne congelada, procedentes de um matadouro da Califórnia, estão sendo retiradas no mercado americano. A empresa está sendo investigada por maus-tratos aos animais. Segundo o Departamento de Agricultura (USDA), trata-se da maior retirada de carne na história do país.
A medida afeta produtos da Hallmark/Westland Meat Packing Co., com sede em Chino (Califórnia), que fornece carne para escolas públicas e grandes cadeias de comida rápida e de supermercados. Cerca de 17 mil toneladas foram adquiridas por escolas públicas e outros programas de alimentação em nível federal.
O secretário de Agricultura, Ed Schafer, assegurou, em comunicado, que as autoridades têm provas de que a empresa não seguiu as regras de inspeções veterinárias.
As operações da Hallmark/Westland foram suspensas depois que as autoridades sanitárias receberam um vídeo de um autor anônimo mostrando que seus empregados usavam técnicas abusivas para forçar animais doentes a se manterem em pé para passar pela inspeção que antecede o abate. Dois funcionários da empresa foram acusados de maltratar o gado.
As regras sanitárias estabelecem que o gado incapaz de manter-se em pé deve ser retirado da cadeia alimentícia para evitar risco de contaminação por bactérias ou até pela doença da vaca louca.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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E o Brasil nunca foi considerado apto a exportar carne fresca para este mercado por razões sanitárias, supostamente por causa da febre aftosa, que não afeta a humanos, sequer cortes de carne sem osso e maturados, tecnicamente com risco zero de transmissão de vírus de aftosa.
É, isto vem mostrar a distância que estamos para exportar carne fresca a este País, esta é a prova que barreiras sanitárias envolvem mais barreiras políticas e comerciais do que todo o resto! Será que Irlanda e a Inglaterra não vão conseguir o mesmo feito que conseguiram contra o Brasil?