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EUA fornecem rastreabilidade de carnes pelo celular

Nos EUA, agora é possível usar seu telefone celular para ler códigos de barras em embalagens de carnes e, desta forma, acessar todas as informações relacionadas ao produto que está sendo adquirido. A empresa Optibrand, dos Estados Unidos, se uniu à Swift & Co., terceira maior processadora de carne bovina e suína do país, para fornecer um programa de rastreabilidade que supra as rigorosas demandas do mercado japonês.

Nos EUA, agora é possível usar seu telefone celular para ler códigos de barras em embalagens de carnes e, desta forma, acessar todas as informações relacionadas ao produto que está sendo adquirido. À medida que a rastreabilidade de alimentos se torna mais importante aos consumidores, a distribuição de informações se torna crítica para o sucesso no mercado.

Segundo o site MeatNews.com, a empresa Optibrand, dos Estados Unidos, se uniu à Swift & Co., terceira maior processadora de carne bovina e suína do país, para fornecer um programa de rastreabilidade que supra as rigorosas demandas do mercado japonês. Pela primeira vez, os distribuidores e varejistas do Japão poderão oferecer carne bovina dos EUA com informações completas de rastreabilidade disponíveis via código de barras na embalagem.

Através disso, os consumidores podem ter acesso à história da rede de fornecimento do produto, da fazenda à prateleira da loja, fazendo a leitura do código de barras com um telefone celular ou acessando as informações via internet.

As tecnologias combinadas da Optibrand e da Swift & Co. torna possível fornecer informações completas de rastreabilidade. O Secure Asian Export Solution da Optibrand ajuda a suprir as demandas dos clientes de exportação relacionando informações de identificação de idade, origem e verificação de processos. O programa Swift Trace da Swift permite que o processador rastreie o produto de animais individualmente verificados para idade e origem às caixas dos produtos finais.

A tecnologia se mostrou bem sucedida em testes a campo feitos no começo de abril no Japão. O primeiro bovino foi incluído no programa em 2006 e o primeiro produto terminado foi distribuído no Japão em abril deste ano.

0 Comments

  1. Rodrigo Medeiros Marçal disse:

    Muito bom. Isso é prova de que nós produtores de carne temos que cada vez mais tomarmos ciência da importância de produzirmos carne de qualidade, barata e que atenda as exigências do mercado consumidor.

    Progressos tecnológicos sempre são bem vindos, ainda mais quando o objetivo é promover consumo da carne bovina, como é o caso da rastreabilidade, que oferece ao consumidor todas informações necessárias sobre seu sistema de criação e origem. Entretanto não devemos nos ater somente as tecnologias que outros países desenvolvem, possuímos o maior rebanho bovino comercial do mundo, situação que permite desenvolvermos tecnologias adequadas ao nosso modo de produção, não deixando claro de alcançar o objetivo principal, a satisfação do consumidor.

    Parabéns pelo artigo.

  2. Ricardo Cauduro disse:

    Isto é que é exemplo de tecnologia, competência e rastreabilidade, não é aquela beleza que temos no “Brazil”.

    Ricardo Cauduro

  3. leonel barbaresco louza disse:

    Um modelo desse deve ser implantado no nosso país também, só resta saber se temos competência para manipulá-lo.

  4. César Almeida Murta Mendes disse:

    Nós temos competência como também temos tecnologias para produzir um programa semelhante ou melhor! Hoje tenho balança eletrônica para pesagem de bovinos no celular, sem fio, utilizando brincos eletrônicos, que mandam o número do animal para o celular, também sem fio. Todo um controle de rebanho no celular.

    O que de verdade nos falta é amor a nossa pátria, a nossa bandeira! Nos falta é força de vontade, idealismo, união. Não podemos deixar que nos julguem como um País de ladrões, corruptos, escravocratas, incompetentes, de espertalhões. Fazendo com que nossa imagem seja de um país de sub-mundo, que nosso povo seja irresponsável e primitivo.

    Como relatou o amigo Rodrigo Medeiros “temos o maior rebanho comercial do mundo”, um País de extensas áreas, produzimos animais a pasto do modo mais eficiente e barato do mundo, um clima ideal para criarmos qualquer tipo de animal, é tanto que nossa fauna e flora é uma das mais ricas no mundo, um clima extremamente favorável, com poucas infestações de parasitas e doenças.

    Temos que deixar de lado o pensamento de que o Sisbov e a eficiência produtiva dos nossos animais seja devido ao fato de nossos gerentes, vaqueiros, peões serem analfabetos, de que o governo “inventa” burocracias para dificultar as nossas vidas, que adiciona mais um custo para nós pagarmos a conta.

    O que já escutei falar sobre o Sisbov é que não funciona, porque até obrigar o produtor a registrar o funcionário está obrigando! Mais de que épocas somos obrigados a registrá-los?

    A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) foi criada através do Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943 e sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas. E até hoje alguns acham que não são obrigados a registrar seus funcionários e remunerá-los de forma decente.

    O futuro espera e carece de pessoas de boa vontade, em constante aprendizagem e aperfeiçoamento. Um Governo por si só não forma uma Nação, pois a dimensão desta advém da força, raça, garra e qualidade de seu povo.

  5. Sandra Maria Rosolem Lima disse:

    É uma novidade muito boa, mas acho que por enquanto não é para o Brasil. Antes de se implantar um sistema sério de rastreamento como este, tem-se que fazer uma tipificação de carcaça adequada. O Brasil antes de tudo tem que ser reconhecido pela seriedade com que produz. Ou seja, primeiro produzir carcaças com qualidade para depois rastrear e dar segurança ao consumidor.

    Tenho certeza que chegaremos lá, pois os pecuaristas têm demonstrado interesse em melhorar o modo de produzir e as pesquisas também têm avançado bastante no manejo desses animais, passando do manejo alimentar até o bem estar animal, que sem dúvida é um quesito de grande importância atualmente.

  6. Wander Luiz Prado disse:

    Senhores,

    Neste domingo em que não vou a roça, aproveitei para ler todos os artigos deste site, mais uma vez estou diante de mais um artigo que trata de sanidade animal, isso é muito importante, aprendi com meu pai que se eu vendo alimento ele tem que estar em condições de minha família e eu consumir. Acho que não cabe ressaltar a importância da segurança alimentar, para o mais analfabeto que seja o indivíduo, esteja ele de qualquer lado da cadeia produtiva ou consumidora.

    Vou fazer uma analogia e recomendar aos nossos dirigentes, os da sanidade animal, que se uma empresa, que se dedica a venda de armarinhos, é obrigada a ter como responsável técnico, um contador, o que não é errado, porque uma unidade produtora ou comercializadora de produtos de origem animal, que se destinem a alimentação humana não tem um responsável técnico que assegure à população a segurança alimentar que pretendemos, e por outro lado, mantenha a segurança econômica do agronegócio brasileiro.

  7. Eugenio Waldomiro Martinez Junior disse:

    Isto é coisa de outro mundo, é coisa de empresas que se preocupam com o seu consumidor final.

  8. Silmar Serafim disse:

    Como pode ser a visão de dois mundos.

    Eles tem o dinheiro tecnologia, mas não conseguem produzir.

    Nós temos a tecnologia, conseguimos produzir, mas não queremos gastar para obtermos mais dinheiro no nosso produto.

    Se não houver um incentivo e um movimento pela adequação do que eles querem, numca chegaremos lá.

    Em nosso pais os produtores acham fácil falar do governo, mas se pelo menos eles fizessem a parte deles, talvez nós exigiríamos mais de nossos governos.

    Pois se produzirmos mais e vendermos por preços melhores, o governo também vai arrecadar mais. É pura matemática.

  9. Kidney Franklin Araujo dos Santos disse:

    Um bom exemplo a ser seguido pelo nosso país, e assim pararmos de ´faz de conta´ de rastreabilidade.

  10. Gabriel Padula disse:

    É coisa de empresas que se preocupam com o seu consumidor final. Eles tem o dinheiro e a tecnologia, mas não conseguem produzir.

  11. Taulni Rosa disse:

    Pessoal, temos competência sim para fazer coisas bem melhores, eu por exemplo já fiz testes de rastreabilidade por corte, o Frigorífico Mercosul no final de 2005 fez os primeiros testes, o problema é que isso encarece muito a produção, será que o consumidor do mercado interno absorve esse custo? Existem vários projetos em andamento para tentar otimizar esse custo, mas acredito que dentro em breve teremos um produto com um ótimo controle.

  12. Francisco Estrella Ruiz disse:

    Noticia alvissareira, para nós brasileiros que temos um Sisbov desacreditado, e o maior culpado disso é o próprio governo. Temos competência e capacidade para organizá-lo e atender a demanda da nossa pecuária que é com toda certeza, umas das lideres mundiais.

    Vamos acreditar em nós e trabalhar que venderemos.