Um grupo de organizações da indústria alimentícia dos Estados Unidos, incluindo Instituto Americano de Carnes (AMI), Conselho Nacional de Produtores de Suínos e Conselho Nacional de Produtores de Frango estão pedindo que a Agência de Proteção Ambiental (EPA) do país se oponha às propostas de aumentar o nível de mistura de etanol com gasolina.
Um grupo de organizações da indústria alimentícia dos Estados Unidos, incluindo Instituto Americano de Carnes (AMI), Conselho Nacional de Produtores de Suínos e Conselho Nacional de Produtores de Frango estão pedindo que a Agência de Proteção Ambiental (EPA) do país se oponha às propostas de aumentar o nível de mistura de etanol com gasolina.
Em uma carta enviada à administradora da EPA, Lisa Jackson, as organizações disseram que apóiam o desenvolvimento de tecnologias como biocombustíveis celulósicos que reduzirão a dependência do milho para produzir biocombustíveis, mas se opõem aos esforços de aumentar a quantidade de biocombustível misturado com gasolina até que “alternativas sustentáveis de biocombustíveis estejam comercialmente disponíveis”.
Especificamente, as organizações disseram que a EPA não deveria permitir que a gasolina misturada contenha mais de 10% de álcool até que:
– A EPA complete uma avaliação do ciclo de vida dos impactos dos biocombustíveis nas mudanças climáticas, como requerido pelo Ato de Segurança e Independência Energética de 2007;
– O Departamento de Energia e a EPA completem uma avaliação dos impactos das misturas intermediárias nos motores e se certifiquem que não existem preocupações relacionadas ao desempenho, segurança e meio-ambiente com o aumento do nível da mistura;
– Que biocombustíveis celulósicos ou outros estejam comercialmente disponíveis nacionalmente;
– Que o Congresso remova gradualmente a tarifa de importação de etanol;
– Esteja completo o estudo da Academia Nacional de Ciências requerido na seção 203 do Ato de Segurança e Independência Energética de 2007;
– Seja finalizado um “robusto” processo legislativo, incluindo 180 dias de consulta pública.
A carta informa como a produção de biocombustíveis combinada com os maiores preços da energia e outros fatores levaram a um período sustentado de inflação de commodities e alimentos e que quase um terço da colheita de milho de 2008 está sendo usada para produzir etanol.
A reportagem é do MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.