No relatório divulgado na semana passada, o USDA disse que as maiores importações dos EUA ocorrerão pelo fortalecimento do dólar e pelo reduzido nível de abates de bovinos, que reduzirão as ofertas de carne bovina processada.
Os Estados Unidos deverão importar 1,213 milhões de toneladas de carne bovina em 2009 – um aumento de 82 mil toneladas ou 7% com relação a 2008 -, mas ainda menos do que o importado anualmente entre 2004 e 2007, de acordo com estatísticas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
No relatório divulgado na semana passada, o USDA disse que as maiores importações dos EUA ocorrerão pelo fortalecimento do dólar e pelo reduzido nível de abates de bovinos, que reduzirão as ofertas de carne bovina processada.
O relatório também previu que a Rússia aumentará as importações de carne bovina em 2% para mais de 1 milhão de toneladas, enquanto o Japão importará 2% mais, para 690 mil toneladas, apesar do enfraquecimento da economia.
As importações de carne bovina da Coréia do Sul deverão aumentar em 6% em 2009, ara 340 mil toneladas.
Exportações
As exportações globais de carne bovina deverão aumentar quase 2% em 2009 à medida que os ganhos de Brasil, Argentina e EUA compensarão os decréscimos nas vendas de Austrália e Nova Zelândia.
As exportações de carne bovina dos EUA deverão aumentar em quase 10%, para 934 mil toneladas em 2009, à medida que as oportunidades nos mercados asiáticos se expandirem.
O Brasil deverá exportar mais de 2 milhões de toneladas, 5% a mais do que em 2008. Os envios declinaram em 2009 pela primeira vez desde 1996 devido a questões sanitárias.
A Argentina deverá expandir as exportações em 20%, para 480 mil toneladas em 2009, depois de uma queda esperada de 25% em 2008. O USDA atribuiu este aumento esperado a medidas tomadas pelo Governo argentino aumentando a cota de exportação de produtos processados e à ausência de protestos, que limitaram as ofertas em 2008.
As exportações de carne bovina da Austrália poderão cair em 3% e as exportações da Nova Zelândia poderão cair em 4%, previu o USDA, à medida que a menor produção se somará à uma demanda doméstica mais forte em ambos os países.
A reportagem é do MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.