O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) disse, na quinta-feira, que está avaliando se irá suspender o embargo às carnes britânicas, o qual tinha sido implementado devido ao aparecimento da febre aftosa. A suspensão está sendo avaliada após o Reino Unido ter se declarado livre da doença.
O porta voz do serviço de inspeção do USDA, Jim Rogers, disse que o Reino Unido fez um requerimento formal aos EUA pedindo a suspensão do embargo, na semana passada.
Rogers afirma que o USDA está investigando se o Reino Unido realmente controlou e erradicou a doença. No entanto, não foi especificado quando este trabalho de investigação será concluído.
Porém, mesmo que o USDA suspenda o embargo, a maioria das carnes ainda seria impedida de entrar nos EUA devido à doença da “vaca louca” e a proximidade do país com outras regiões européias afetadas pela febre aftosa, segundo informou o Departamento de Agricultura.
O Reino Unido declarou-se livre de febre aftosa na semana passada, finalmente vencendo a luta contra a epidemia que levou ao sacrifício de quatro milhões de animais, levou fazendeiros a saírem da atividade e custou bilhões de libras ao governo britânico.
Nesta terça, a Organização Internacional de Epizootias (OIE), com sede em Paris, aprovou o requerimento britânico para voltar a pertencer ao seleto grupo de países classificados como livres de febre aftosa sem vacinação.
A febre aftosa pode atingir porcos, gado, ovelhas e cabras, causando uma drástica redução na produção de leite e carne. O vírus é facilmente espalhado através de calçados, equipamentos das fazendas e até pelo vento.
Os EUA estão livres da febre aftosa desde 1929.
Fonte: Reuters, adaptado por Equipe BeefPoint