O presidente do grupo JBS, Joesley Batista, disse que a empresa fará o lançamento inicial de ações de sua subsidiária americana em 2011. A expectativa é postergar ao máximo a oferta inicial, mas a empresa trabalha com a possibilidade de promover a operação no terceiro trimestre do próximo ano. "Financeiramente foi melhor aguardar até 2011 para fazer a oferta. Quanto mais esperarmos, a expectativa é que o valor da empresa melhore, pois os resultados estão avançando e a maior parte da sinergia que ainda existe com a Pilgrim´s já estará feita", diz Batista.
O presidente do grupo JBS, Joesley Batista, disse que a empresa fará o lançamento inicial de ações de sua subsidiária americana em 2011. A expectativa é postergar ao máximo a oferta inicial, mas a empresa trabalha com a possibilidade de promover a operação no terceiro trimestre do próximo ano.
Com a abertura do capital, a JBS pagará US$ 300 milhões em juros à BNDESPar. O braço de investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) possui US$ 2 bilhões em debêntures conversíveis em ações da subsidiária americana, que tendem a ser convertidas assim que as ações foram lançadas no mercado.
“Financeiramente foi melhor aguardar até 2011 para fazer a oferta. Quanto mais esperarmos, a expectativa é que o valor da empresa melhore, pois os resultados estão avançando e a maior parte da sinergia que ainda existe com a Pilgrim´s já estará feita”, diz Batista.
Segundo o executivo, a captação a ser realizada nos Estados Unidos será utilizada para promover o crescimento da empresa. Os recursos serão destinados à área de atuação da JBS-USA, como México e Austrália, além de Coreia e Japão, considerados as portas de entrada na Ásia. “Temos olhado para aquisições no continente, com o objetivo de melhorar nossa distribuição”, diz o presidente do grupo.
No que se refere ao plano de distribuição direta, a JBS tem a meta de chegar a 1 milhão de clientes nos próximos dois ou três anos, fazendo com que 50% de sua receita seja proveniente desse tipo de comercialização. As estimativas são que ao atingir essa meta as margens da empresa passem a ser de dois dígitos, em comparação aos 7,3% de margem lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do terceiro trimestre de 2010. “Hoje, 20% dos produtos da JBS são distribuídos diretamente ao mercado consumidor”, disse Jeremiah O´Callaghan, diretor de relações com investidores.
A matéria é de Alexandre Inácio, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.