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EUA: menos gado confinado em janeiro

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou que o número de bovinos e bezerros em estabelecimentos de engorda com capacidade de 1.000 ou mais cabeças totalizou 11,3 milhões de cabeças em 1 de fevereiro de 2009, 5,6% a menos que no ano anterior, basicamente de acordo com as expectativas dos analistas de mercado.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou que o número de bovinos e bezerros em estabelecimentos de engorda com capacidade de 1.000 ou mais cabeças totalizou 11,3 milhões de cabeças em 1 de fevereiro de 2009, 5,6% a menos que no ano anterior, basicamente de acordo com as expectativas dos analistas de mercado.

As colocações em confinamento durante janeiro totalizaram 1,86 milhão, 4% a mais que em 2008. A previsão média dos analistas foi de um aumento de 3,1%, o que significa mais animais sendo comercializados nos próximos três a cinco meses do que o esperado. Entretanto, uma pesquisa do Dow Jones mostrou que as previsões dos analistas variam amplamente, com alguns esperando um aumento de 8%, de forma que a reação do mercado ao número foi tranquila.

As vendas de boi gordo durante janeiro totalizaram 1,74 milhões, 6% a menos que em 2008 e o menor número para o mês de janeiro desde que as séries começaram a ser reportadas em 1996. Os analistas de mercado, no entanto, esperavam uma queda ainda maior, de cerca de 7,4%.

Analistas notaram que os mercados futuros continuam reagindo mais aos fatores macroeconômicos, preços do petróleo e movimentos no mercado de valores do que a dados fundamentais de oferta de gado.

O relatório da Bolsa Mercantil de Chicago (Chicago Mercantile Exchange – CME) informou que os mercados continuam acompanhando de perto a crise nos mercados financeiros e buscando estimar o potencial impacto na demanda e nas vendas de carne bovina.

O especialista em comercialização da Universidade do Estado de Oklahoma, Derrell Peel, disse que apesar de as ofertas de gado gordo terem caído, claramente a atual produção é mais do que adequada para o atual nível de demanda. “Desde o meio de janeiro o impacto da recessão tem sido cada vez mais aparente com indicações quase diárias de queda na demanda e, infelizmente, não há sinais de fim dessa situação no momento”, disse ele.

A reportagem é do MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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