O sumário executivo da Auditoria de Qualidade da Carne Bovina 2005 (Beef Quality Audit) dos Estados Unidos, parcialmente financiado pelo programa beef checkoff, estabeleceu um novo benchmark para metas de qualidade para o ano de 2015.
O sumário executivo da Auditoria de Qualidade da Carne Bovina 2005 (Beef Quality Audit) dos Estados Unidos, parcialmente financiado pelo programa beef checkoff, estabeleceu um novo benchmark para metas de qualidade para o ano de 2015.
“Os resultados da auditoria provam que os produtores estão fazendo a coisa certa para melhorar a qualidade da carne bovina – e as descobertas apóiam a idéia de que a melhoria na qualidade tem um impacto positivo na demanda por carne bovina e nos nossos lucros”, disse o presidente da Assembléia Consultiva de Garantia de Qualidade, Ran Smith.
O relatório chamado Staying on Track (Mantendo o rumo), segue auditorias de qualidade da carne feitas anteriormente em 1991, 1995 e 2000. Entre outros usos, os resultados serão incorporados no programa Beef Quality Assurance (BQA) (Garantia de Qualidade da Carne) que está agora ativo em 47 estados para certificar e treinar produtores nas práticas de qualidade.
Baseado na auditoria, o programa BQA, financiado pelo beef checkoff, terá como meta cinco esforços educacionais específicos para melhorar a qualidade: (1) os efeitos do uso de produtos de saúde animal; (2) garantia de qualidade no cuidado, manejo e transporte; (3) oportunidades de marketing; (4) ações de manejo do rebanho que afetam a qualidade e (5) práticas de manutenção de registros.
O relatório final da auditoria de 2005 fornece percepções adicionais sobre os sucessos da qualidade da carne bovina e os futuros desafios sobre os quais os produtores têm algum ou total controle.
A última auditoria identificou os três principais ganhos de qualidade desde 2000: (1) melhora na segurança microbiológica; (2) melhora na genética resultando em maior qualidade da carne; e (3) menos lesões em locais de injeção. As classificações são oriundas de entrevistas com usuários finais da carne bovina, incluindo exportadores, fornecedores, foodservice e redes de varejo.
“Falta de uniformidade/inconsistência na qualidade” foi classificada pelos usuários finais como o defeito mais recorrente na indústria de carne bovina dos EUA. Esse defeito foi segregado em quatro áreas: marmorização; maciez, palatabilidade; e inconsistência entre e dentro das classificações de qualidade.
A auditoria também citou 10 metas da indústria:
1. Esclarecer os sinais do mercado de carne bovina que estimulam a produção de bovinos, carcaças e cortes que estão de acordo com as metas da indústria;
2. Estimular a comunicação e o entendimento entre grupos da indústria e a cadeia de fornecedores de carne bovina;
3. Mover-se rapidamente em direção à verificação de origem e idade para construir linhas de fornecimento de gado para se adequar aos mercados doméstico e de exportação;
4. Minimizar a produção de excesso de gordura;
5. Buscar uniformidade/consistência na produção de bovinos;
6. Considerar como a genética e o manejo afetam a maciez;
7. Buscar pesos que otimizem a lucratividade sem criar problemas de qualidade;
8. Reconhecer a marmorização como uma característica determinante de valor;
9. Usar os resultados de avaliação de instrumentos de bovinos, carcaças e cortes para tomar decisões genéticas e administrativas;
10. Selecionar práticas de administração que aumentem o valor.
O estudo, conduzido entre junho de 2005 e junho de 2006, coletou dados de qualidade de 16 frigoríficos dos EUA.
As informações são da Comissão de Produtores de Carne Bovina (Cattlemen´s Beef Board – CBB).
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Eu como estudante da West Texas A & M University tive a oportunidade de participar do Beef Quality Audit, etapa Julho 2005. O artigo acima apresenta uma ótima descrição sobre do que se trata o Beef Quality Audit. Este estudo representa uma verticalização dos esforços da cadeia produtiva da carne norte-americana para se manter atualizada em relação às exigências do mercado.