se voltarem a proteínas mais baratas, os tempos estão difíceis para as exportações de carne bovina dos Estados Unidos.
Com a recessão econômica global levando à queda da renda discricionária e os consumidores a se voltarem a proteínas mais baratas, os tempos estão difíceis para as exportações de carne bovina dos Estados Unidos.
O vice-presidente sênior da Federação de Exportações de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation – USMEF), Thad Tively, disse aos produtores de gado na Conferência de Verão da Indústria Pecuária em Denver na semana passada que o jogo, e também a estratégia, tem mudado nas vendas de carne bovina dos EUA ao mercado externo.
Entre as mudanças na estratégia de marketing da USMEF está a transferência de um foco de longo prazo que envolveu a construção da demanda ao longo do tempo para um plano de curto prazo de “trabalhar junto com os fornecedores e compradores para movimentar tanta carne quanto nós pudermos nessas condições”.
Esse esforço inclui buscar oportunidades em mercados existentes, mas em novos canais dentro deles. Cadeias de lojas de conveniência e negócios de refeições são exemplos disso. A USMEF também tem trabalhado mais para vender cortes de valor mais alto e está fazendo treinamentos nas equipes de vendas de companhias que importam carne bovina dos EUA.
“Quando se está olhando um ambiente como o que estamos, onde não existe crescimento no tamanho da torta total, basicamente o tamanho de sua parte se torna muito importante. Assim, nosso foco tem sido defender nossa participação e tomar parte da fatia dos países que são nossos competidores”.
Até maio de 2009, as exportações de carne dos EUA aumentaram em 4% em volume e 2% em valor, comparado com o mesmo período do ano anterior. Entretanto, um declínio nas exportações de miúdos tem reduzido o sucesso, com as exportações totais de carne bovina aumentando somente 1% em volume e caindo em 3% em valor.
A reportagem é do MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.