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EUA: origem da carne impressa no rótulo não aumentou a demanda

Os incentivadores da COOL alegavam que os consumidores tinham o direito de saber qual o país de origem do alimento. Os oponentes diziam que o programa aumentaria os custos da indústria sem aumentar o preço de venda o suficiente.

A rotulagem obrigatória do país de origem (em inglês: COOL) entrou em vigor nos Estados Unidos em março de 2009. Os incentivadores da COOL alegavam que os consumidores tinham o direito de saber qual o país de origem do alimento que estavam comprando e que a rotulagem aumentaria o preço pago pelo produto americano. Os oponentes da COOL diziam que o programa aumentaria os custos da indústria sem aumentar o preço o suficiente para compensar o custo. Foi feito um estudo para avaliar o impacto do COOL sobre o comportamento dos consumidores. Importantes descobertas do estudo foram:

– a demanda não aumentou para carne com indicação do país de origem;

– consumidores frequentes de carne bovina não conhecem a COOL e não olham os rótulos;

– os consumidores disseram que valorizam a informação sobre a origem, mas que não pagam um extra por isso.

Os autores concluíram que perdas econômicas acumularam para a indústria com resultado da COOL. Recentemente, a Organização Mundial do Comércio (OMC) determinou que a COOL é injusta com o Canadá e o México. O Governo dos Estados Unidos está atualmente avaliando se mudará a COOL para se adequar, se encerrará o programa ou se não tomará nenhuma ação e apostará no projeto e conscientização do consumidor, mesmo com penalidades no curto e médio prazo.

A reportagem é do Animalscience.tamu.edu, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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