A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) anunciou sua decisão referente ao status do risco para EEB na semana passada em Paris, classificando os Estados Unidos como país de "risco controlado" para a doença. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 86 países já estão totalmente ou parcialmente abertos à carne bovina dos EUA. Dezoito países ainda mantêm uma barreira injustificada ao produto.
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) anunciou sua decisão referente ao status do risco para Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) para vários países durante as reuniões de sua 75ª Sessão Geral do Comitê Internacional ocorrida semana passada em Paris, classificando os Estados Unidos como país de “risco controlado” para a doença.
Diante disso, a veterinária chefe da Associação Nacional dos Produtores de Carne dos EUA (NCBA), Elizabeth Parker, disse que a NCBA está muito satisfeita com a decisão da OIE. “Nós temos dado passos progressivos para erradicar a EEB por quase duas décadas e nossos extensivos testes mostram que esses passos funcionaram. Além disso, nosso sistema concreto de segurança baseado em ciência garantiu que o agente da EEB não entrasse na cadeia de alimentos humanos ou animais”.
Desde que a EEB foi primeiramente detectada nos EUA em dezembro de 2003, os produtores de carne do país enfrentaram muitas barreiras comerciais, com US$ 4,8 bilhões em exportações de carnes e de produtos de carnes proibidos pelos mercados internacionais. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 86 países já estão totalmente ou parcialmente abertos à carne bovina dos EUA. Dezoito países ainda mantêm uma barreira injustificada ao produto.
O economista chefe da NCBA, Gregg Doud, disse que esses embargos precisam ser retirados dos produtos dos EUA. “É simplesmente inaceitável que essas barreiras comerciais causem mais danos econômicos à nossa indústria. Esperamos que esta definição da OIE desencadeie a retirada de barreiras políticas de longa data a nossos produtos em vários mercados internacionais”.
Dos 86 mercados abertos, 53 aceitam produtos com osso e 30 aceitam produtos de animais com mais de trinta meses de idade. A NCBA continuará pedindo que o Governo dos EUA demande práticas de comércio livre, justo e confiável e uma reabertura total das fronteiras externas aos produtos do país. As informações são do site MeatNews.com.