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28 de abril de 2005
Síntese Agropecuária BM&F -30/04/2005
30 de abril de 2005

EUA perderam quase US$ 5 bilhões com “vaca louca”

O setor de pecuária bovina dos Estados Unidos perdeu entre US$ 3,2 bilhões e US$ 4,7 bilhões no ano passado por conta do aparecimento de um caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), a doença da “vaca louca”, no país. O caso foi detectado em 23 de dezembro de 2003.

Os valores referem-se à perda de mercados externos após a identificação da doença no rebanho americano. O cálculo foi feito através de um estudo realizado pelo Departamento de Agricultura do Kansas e pelo departamento de pesquisa e extensão da Universidade do mesmo estado. Intitulado “O Impacto Econômico da EEB na indústria de Bovinos dos EUA”, o estudo fornece uma visão abrangente das perdas do setor, cujas exportações despencaram no ano passado.

A perda de mercados externos foi o impacto mais significativo, segundo o secretário de Agricultura do Kansas, Adrian Polansky. Ele conta que 53 países baniram as importações da carne bovina americana. Em 2003 as vendas do produto somaram US$ 3,95 bilhões e representaram 9,6% da produção do país. Cinco países e regiões, Japão, México, Coréia do Sul, Canadá e Hong Kong, receberam 90% das exportações dos Estados Unidos em 2003. Atualmente os EUA devem exportar 82% do volume vendido em 2003.

O estudo também avaliou que custaria US$ 640 milhões para testar todos os bovinos abatidos em 2004 no país, mas o número não inclui o investimento necessário para a construção de instalações para este fim nos abatedouros. “O custo para equipar uma instalação para realizar os testes varia de um lugar para outro”, disse o professor de economia agrícola da Universidade do Kansas, James Mintert.

Hoje os testes são aleatórios em animais abatidos acima dos 30 meses de idade. Por conta disso, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os frigoríficos estão comprando gado acima desta idade com desconto.

Fonte: Estadão/Agronegócios (por Ana Conceição), adaptado por Equipe BeefPoint

0 Comments

  1. Rogerio Lima disse:

    No Brasil, existem muitas fábricas de ração que trabalham, na mesma linha de produção, rações para monogástricos que contém farinha de carne e ossos e concentrado para ruminantes.

    Até quando será possível essa associação?

    Será possível o banimento da farinha de carne mesmo para monogástricos e se isso acontecer o que será feito com os resíduos?