Baseados em pesquisas que comprovaram que consumir carne e leite de animais clonados e de seus descendentes é seguro, os EUA colocarão o produto no mercado sem rotulagem especial. Os trabalhos sobre o assunto serão publicados dia 1 na revista Theriogenology, especializada em reprodução animal.
Baseados em pesquisas que comprovaram que consumir carne e leite de animais clonados e de seus descendentes é seguro, os EUA colocarão o produto no mercado sem rotulagem especial. Os trabalhos sobre o assunto serão publicados dia 1 na revista Theriogenology, especializada em reprodução animal.
“A composição da carne e do leite de clones está de acordo com a dos produtos consumidos nos Estados Unidos”, dizem os cientistas. A recomendação do FDA é esperada para a próxima semana.
Apesar disso, um levantamento feito pela organização Pew Initiative on Food and Biotechnology mostra que 64% dos americanos se sentem desconfortáveis com a clonagem animal e que 43% acreditam que alimentos de origem de animais clonados não é segura.
Já o FDA vê a clonagem como uma extensão das tecnologias de reprodução animal, assim como a inseminação artificial e a fertilização in vitro, e que se tornará rotineira à medida que o preço cair e a eficiência do processo aumentar.
O número existente de animais clonados é ainda insípido: 150 clones de uma população de 9 milhões de vacas leiteiras.
As empresas filiadas à Associação da Indústria de Laticínios estimam que a venda de laticínios no Estados Unidos possa ter uma queda de 15% ou mais se o FDA permitir a venda de carne e leite provenientes de clones.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.