O Governo dos Estados unidos tem a intenção de autorizar, em um futuro próximo, leite, carne e ovos procedentes de animais clonados, segundo afirma o jornal The Washington Post.
A Agência para Alimentos e Remédios (FDA), que há três anos estuda o assunto, não encontrou nenhum indício de perigo para o consumidor, segundo os cientistas e funcionários citados pelo jornal, embora a própria agência evite fixar uma data para a publicação da normativa a este respeito. A decisão, se sair, será submetida a 60 dias de consulta pública.
Os criadores de gado norte-americanos já contam com grande quantidade de vacas, porcos, frangos e outros animais clonados, à espera do sinal verde da FDA para sua comercialização.
O mais provável, porém, seria a comercialização de carne e leite da prole de animais clonados e não os animais em si, visto que o custo da clonagem é elevado (uma vaca custaria US$ 15.000). “Os animais estão sendo produzidos para reprodução e não para alimentação”, diz Scott Davis, presidente da Start Licensing, uma companhia de biotecnologia.
Em sua reportagem, o diário assinala, no entanto, que grande parte dos consumidores rejeitaria os alimentos procedentes de animais clonados. Uma pesquisa realizada este ano pelo Conselho Internacional de Informação Alimentícia indicou que 63% dos indagados não comprariam com pleno conhecimento carne, leite ou ovos que tenham sua origem em animais clonados.
Fonte: Invertia e Food Systems Insider, adaptado por Equipe BeefPoint