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EUA: preço alto pode estar ligado à produção de etanol

"Embora muitas varáveis contribuam para os preços de qualquer item alimentício, os maiores custos do milho devido à produção de etanol é um fator de base que está direcionando para cima não somente os preços de carnes vermelhas e brancas, mas também, os preços de outros alimentos", disse o presidente e diretor executivo do AMI, J. Patrick Boyle.

O Instituto Americano de Carnes (AMI) fez uma declaração na segunda-feira relacionando o aumento nos preços da carne e o uso de milho para produção de etanol nos Estados Unidos.

Os preços varejistas da carne aumentaram em 9,2% em fevereiro com relação aos preços em fevereiro de 2010, após ajustes sazonais, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor emitido mensalmente pela Agência de Estatísticas de Trabalho dos Estados Unidos. Os preços da carne suína aumentaram em 8,9% com relação ao ano anterior. Os preços da carne bovina e de vitelo aumentaram em 10,6%; os preços dos steaks bovinos aumentaram em 8,6%; os de roasts bovinos, 15,4% e os de carne moída, 10%.

“Embora muitas varáveis contribuam para os preços de qualquer item alimentício, os maiores custos do milho devido à produção de etanol é um fator de base que está direcionando para cima não somente os preços de carnes vermelhas e brancas, mas também, os preços de outros alimentos”, disse o presidente e diretor executivo do AMI, J. Patrick Boyle. “Essa notícia é uma evidência clara de que não devemos adotar uma política que queima 40% de nosso milho para uso como combustível – isso está queimando um buraco nos orçamentos alimentícios dos americanos”.

A reportagem é do MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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